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Quinta - 21 de Janeiro de 2010 às 09:10
Por: Alecy Alves

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Desde ontem, o aeroporto Municipal Presidente João Figueiredo, de Sinop (500 quilômetros de Cuiabá), está autorizado a operar até com Boeings 373 e 737, aeronaves que transportam acima de 150 passageiros. Além de outros como Airbus A319, A320 ou o Focker 100.

Essa é a primeira cidade do interior do Estado a obter autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para receber aviões do porte dos mesmos que pousam no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. Com essa liberação, que só deve ser oficializada à direção do aeroporto nos próximos dias, cessa a suspensão de voos com F72, ou seja, aviões com capacidade para mais de 60 passageiros. Na ocasião, a Trip Linhas Aéreas era única empresa que operava com aeronave desse porte. A proibição aconteceu em novembro do passado por causa de deficiências no sistema de combate a incêndio. Desde então, apenas aviões com limite de 45 passageiros estão servindo o município e cidades próximas.

A assessoria de imprensa da ANAC informou ontem que o aeroporto de Sinop passou por vistoria entre 12 e 14 deste mês. A fiscalização atendeu a uma solicitação da prefeitura, formalizada para análise da nova estrutura de combate a incêndio. “Desta forma, após as avaliações, tratativas e orientações pode-se aferir que o nível de proteção (instalação física onde ficam os bombeiros e os equipamentos contra incêndio) existente em SWSI é 5, ou seja, ressalvados os demais aspectos relacionados à infra-estrutura aeroportuária, o aeroporto pode atender aeronaves até do porte do B373 a B737, A319, A320 ou F100, desde que o número de movimento dessas aeronaves esteja nos limites estabelecidos pela Resolução 115 da Agência”, traz a nota da ANAC enviada ao Diário.

O diretor do aeroporto de Sinop, Leandro Goetz, que tomou conhecimento da decisão da ANAC pela reportagem, ficou eufórico com a notícia. Segundo ele, o aeroporto recebeu um novo carro de combate a incêndio, contratou novos bombeiros e melhorou as instalações da sede da Brigada para atender as exigências da Agência de Aviação.

Sobre as “ressalvas de infra-estrutura” citadas na nota, Goetz explicou que estão relacionadas à falta de torre de controle e ao fato de o aeroporto operar visualmente. Entretanto, destacou, essas observações não são fatores proibitivos ou de risco à aviação. Ele lembrou que no município, e tampouco próximo do aeroporto, não há prédios ou qualquer outro obstáculo à visibilidade.

Quanto ao aeroporto de Alta Floresta, que também sofreu proibição de voos similares na mesma época que Sinop, a ANAC informou que não há nenhuma solicitação do operador do aeródromo sobre o Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio.






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