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Terça - 12 de Janeiro de 2010 às 15:52

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Há mais de 20 dias, a coordenadora da Bancada Federal de Mato Grosso, senadora Serys Slhessarenko (PT) tem feito cobranças sistemáticas por parte do Governo Federal para resolver os problemas de pagamento no Hospital Universitário Júlio Muller.

Serys enviou ofícios e conversou com os ministros da Saúde, do Planejamento e da Educação pedindo providências. O primeiro contato, via ofício, foi feito no dia 21 de dezembro de 2009.

Em ofício ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, Serys alertou que a partir de janeiro os serviços do Hospital estariam comprometidos e apelando para uma solução imediata que restabeleça regra anterior de se pagar 22.000 horas/mês aos plantões do HUJM.

No último dia 5 de janeiro, a senadora também enviou oficio ao ministro da Educação Fernando Haddad também pedindo providências e apelando por uma solução imediata.

Serys comunicou ao ministro que desde o dia 1° deste mês de janeiro de 2010, os prontos-atendimentos e alguns leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) deixaram de funcionar no Hospital e anunciou que o mesmo pode fechar caso não receba verbas do governo federal para o pagamento de plantões dos servidores da unidade.

As UTIs Neonatal e Adulto estão sofrendo redução gradativa dos 18 leitos e ao menos seis já foram desativados em 2010, por conta do problema orçamentário.

“A situação agrava a crise na Saúde pela qual passa o Estado, intensificada com a epidemia de dengue e o déficit generalizado de leitos de UTI e já tem 18 leitos desativados. Na UTI Neonatal, com capacidade para 10 crianças, quatro vagas estão ociosas por falta de equipe”, destacou a senadora, lembrando que o Hospital Júlio Muller é referência no Estado para o tratamento de várias doenças.

Por mês são realizados cerca de 300 mil atendimentos na unidade, com a realização média de 700 a mil consultas mensais e 80 cirurgias.

A possibilidade de fechamento da unidade surgiu com a publicação da portaria 918 pelo Governo Federal, no dia 21 de setembro de 2009.

O documento normatiza o pagamento de plantões de médicos e enfermeiros em todos os hospitais universitários do país. Contudo, além de reduzir de 22 mil para 6 mil as horas mensais de plantão (completamente insuficiente para uma unidade do porte do HUJM), ainda excluiu a possibilidade de pagamento de horas de plantão para as categorias de apoio.

Na última segunda-feira (11) a senadora conversou ainda com o secretário do Ministério do Planejamento, durante a solenidade de sanção da Lei de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural), cobrando uma resposta do Governo Federal. 





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