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Cidades/Geral
Segunda - 11 de Janeiro de 2010 às 16:50

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Do total de vítimas assassinadas na Grande Cuiabá em 2009, mais de 92% eram homens e 7,87 % (12 casos) mulheres. Dentre as principais motivações, o tráfico de drogas continua liderando o cometimento dos crimes, 46,89% do total de crimes ou 143 pessoas morreram por envolvimento com as drogas; 6,89% vingança (21 vítimas) e 6,23% por rixa, passional e álcool, com 19 vítimas para cada.

De acordo com a Polícia,  91,14% dos homicídios dolosos foram esclarecidos. Em 2009, ocorreram 305 assassinatos, 205 em Cuiabá e 100 em Várzea Grande. Deste total, em 278 casos os autores foram identificados. Na capital a taxa de resolutividade chega a 91,70 % (188 casos) e em Várzea Grande a 90% (90 casos). Em 2008, a unidade resolveu 262 homicídios, dos 322 registrados em Cuiabá (203) e em Várzea Grande (119).

As outras causas que levaram a prática de crimes foram ambição (4), resistência a prisão (4), legítima defesa (2), e 74 mortes ainda não têm a motivação clara. Os numeros foram divulgados nesta segunda-feira pela Polícia Civill.

Os jovens de 19 a 25 anos, com 89 casos, e de 26 a 30 anos, 65 mortos, são as principais vítimas dos homicídios dolosos praticados em Cuiabá e Várzea Grande. O envolvimento com o tráfico de drogas é a principal causa dos assassinatos entre jovens.

O meio mais utilizado para a prática dos homicídios foi a arma de fogo, com 221 mortes (72,46%) decorridas do disparo de armas, 45 foram mortas com arma branca (faca), 30 por instrumento contundente (pau e pedras) e 9 com outros tipo de instrumentos. Em relação ao horário, os fins de semana, a partir de sexta-feira, sábado e domingo, das 18 horas às 24h e da 00h às 6h da manhã foram os horários com mais ocorrências, 112 e 103 mortes, respectivamente.

No levantamento da Delegacia de Homicídios, apenas 27 mortes não estão totalmente identificadas, são casos mais complexos que demandam investigações minuciosas, que acabam sendo mais demorada. “É preciso muita paciência e naturalidade para conduzir esses casos, sem perder o foco”, afirma o delegado. Entre os homicídios estão o caso da jovem Eiko Uemura e de um capitão do Exército.






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