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Cidades/Geral
Quinta - 18 de Julho de 2013 às 16:33

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No próximo dia 6 de agosto será realizada mais uma audiência sobre o caso de uma empresa que presta serviços à Anhambi no setor de transporte de frangos. Segundo a presidente do SINTIAAL – Sindicato das Indústrias de Alimentação Nilda Leão, há uma ação Civil Pública contra a Anhambi Alimentos referente a esta terceirização. “Por esta ação no dia 30 de abril o juiz suspendeu a terceirização por 90 dias para que a empresa fizesse as adequações à legislação”, explica Nilda.


 
 
Na última audiência realizada ficou acordado que o Sindicato, a Anhambi e o Ministério do Trabalho fariam uma inspeção na empresa para verificar se houve as adequações. Ontem, o Sintiaal designou dois de seus diretores para irem até o aviário onde o serviço de ‘pega’ de frangos está sendo efetuado nesta semana, e foi constatado que as irregularidades continuam.


 
 
Segundo Nilda Leão, é precária a situação dos aproximadamente 50 trabalhadores que atuam na empresa terceirizada. “Eles não estão cumprindo o acordo da convenção coletiva acertado com a Anhambi, não tem EPIs adequadas aos funcionários, não tem nenhum programa de proteção à saúde do trabalhador, há vários diaristas lá dentro, não há condição mínima adequada para refeição ou para descanso”, disse a presidente do Sindicato.
 


 
Ela conta ainda que a água para os trabalhadores beberem é colhida da torneira em uma garrafa termina e que o gelo fica em sacos plásticos no chão. “A situação daqueles trabalhadores é precária e se a empresa Anhambi não assumir a responsabilidade dela também, já é um caso hoje de interdição nesta empresa Terceira Cavalcante de Carregamentos Ltda.”, afirma Nilda Leão.


 
 
Indagada sobre a expectativa em relação às adequações solicitadas e os próximos passos a serem adotados, a presidente do Sindicato disse que vai pedir que não haja terceirização no setor. “Como já houve uma suspensão para se adequar, com prazo de 90 dias e ontem, dia 17, ainda não havia se adequado, provavelmente dia 6 não estará adequada. A posição do sindicato perante o Juiz e o Ministério Público nesta audiência é que não tenha terceirização, que a Anhambi assuma sua responsabilidade. Ou, é interditar esta empresa Cavalcante”, finaliza ela.
 


 
A reportagem da Rádio Pioneira não conseguiu contato com os diretores da empresa Cavalcante para saber qual seu posicionamento sobre os fatos apresentados nesta matéria.





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