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Policia MT
Domingo - 03 de Janeiro de 2010 às 14:03
Por: Flávia Borges

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O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Pedro Ferreira, diz que o reajuste no piso salarial dos professores, que passam a receber R$ 1.025,00 a partir deste mês, deve onerar os cofres municipais. O montante representa um incremento de 7,86% em relação ao piso anterior para 40 horas semanais, de R$ 950, fixado em junho de 2008 com a sanção da Lei 11.738. Pedro garante, porém, que a medida já era esperada e que, por isso, não foi surpresa para os prefeitos de Mato Grosso. "Eles já estavam esperando. Na verdade, o reajuste não é coisa de agora. Há uns dois ou três anos os prefeitos já fazem adequações para cumprir os pagamentos", diz Pedro.

   Mesmo afirmando que o rejuste já era esperado, o presidente da AMM e prefeito de Jauru diz que o aumento poderá inchar ainda mais a folha de pagamento de alguns municípios que já sofrem para conseguir cumprir a lei do Fundeb, que obriga cada Estado ou município à aplicar no mínimo 60% dos recursos do Fundeb com pagamento de profissionais do magistério. Nesta conta entram o 13° salário, um terço de férias e os encargos com a previdência social. "Existem cidades em que os prefeitos terão de utilizar mais do que os 60%, mas de uma forma geral não há reclamações por parte dos gestores, que entendem que a educação é prioridade", diz.

   De acordo com dados do Ministério da Educação, o Brasil tinha em 2007, 1,8 milhões de professores na educação básica na rede pública. Destes, 1,2 milhões trabalham em um turno de 20 horas semanas, 570 mil tem jornada de 40 horas e outros 112 mil trabalham em três turnos.





Fonte: RD News

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