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Economia
Quarta - 23 de Dezembro de 2009 às 10:30
Por: Elaine Perassoli

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A Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia é parceira em 10 Arranjos Produtivos Locais (APLs) espalhados por todo Mato Grosso. A parceria inclui o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e entidades distintas em cada região do Estado. Estes 10 grupos de trabalho envolvem 648 pessoas. Dos 10 APLs, seis recebem incentivos fiscais.

Em Cáceres, a 225 quilômetros de Cuiabá, juntou-se o maior grupo com 274 apicultures. Eles produzem mel e vários outros subprodutos. Já o menor é o de confecção, em Rondonópolis, a 212 quilômetros da Capital, que agrupa 29 empresários. Mas também há APLs nas regiões de Juína, Vale do Teles Pires e Sinop. “São projetos que têm contribuído para o desenvolvimento econômico das regiões e, especialmente gerado emprego e renda”, destaca o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf.

Ele explica que os Apls são conjuntos de atores econômicos, políticos e sociais de um mesmo local desenvolvendo atividades econômicas correlatas e que apresentam vínculos de produção interação, cooperação e aprendizagem. Segundo ele, o APL inclui empresas de todos os setores, cooperativas, associações, representações e demais organizações voltadas à formação e treinamento de recursos humanos, informação, pesquisa, desenvolvimento e engenharia, promoção e financiamento.

“A articulação de empresas de todos os tamanhos em APLs e o aproveitamento das sinergias geradas por suas interações fortalecem suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo-se em importante fonte de vantagens competitivas duradouras”.

Setor que passou por uma fase difícil recentemente, mas que tem crescido consideravelmente depois de montarem o APL foi o de móveis na região de Sinop. A lista de resultados inclui aumento da produção, conquista de novos mercados e a geração de emprego e renda na região. “Atualmente estamos exportando móveis e fabricando peças para grandes lojas conhecidas nacionalmente”, destaca o empresário João Malcon de Arrruda, de Sinop.

Além de Sinop, há ainda APL de móveis na região do Vale do Teles Pires, Cuiabá e Várzea Grande e em Juína. Juntando todos eles são 178 empresários beneficiados, neste setor em todo o Mato Grosso. Com isso a produção de móveis mato-grossenses conquistou fronteiras internacionais.

CONFECÇÃO

Não é diferente a história da confecção. Em Rondonópolis, desde de 2007, quando formaram o primeiro Arranjo Produtivo Local, os empresários passaram a participar de feiras nacionais e internacionais. A primeira vez foi na Fashion Week 2007, com uma coleção de algodão cru, com detalhes tecidos feito artesanalmente, aplicações feitas em algodão naturalmente colorido, bordados, rendas, partes feitas em cetim, além de peças inspiradas na chuva do caju.

A presidente do Sinvest, Cláudia Fagotti, diz que o APL é importante para auxiliar o micro e pequeno empresário. "Nosso Estado está muito ligado à produção de algodão e precisamos agregar valor ao nosso produto”. Ela acrescenta ainda que o incentivo fiscal concedido pelo Governo do Estado também ajuda o empresário a ter um fôlego para trabalhar.

Em Cuiabá e Várzea Grande também se constituiu um APL de confecção que juntou 75 empresários. “De uma forma ou de outra, todos recebem benefícios e contribuem com a geração de emprego e renda e, principalmente, com o desenvolvimento da economia local”, destaca Nadaf.

APLs instalados em Mato Grosso

- Arroz – 34 empresas

- Água Mineral – 9 empresas

- Indústrias Gráficas – 39 empresas

- Móveis na região de Juína – 23 empresas

- Móveis no Vale do Teles Pires – 28 empresas

- Móveis em Cuiabá e Várzea Grande - 72 empresas

- Móveis na região de Sinop – 274 empresas

- Confecção em Cuiabá e Várzea Grande – 75 empresas

- Confecção em Rondonópolis – 29 empresas





Fonte: Assessoria/Sicme/MT

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