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Terça - 15 de Dezembro de 2009 às 20:21
Por: Marcos Coutinho

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A fronteira seca do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Acre, é uma zona abandonada há muito tempo pela União, denuncia o secretário adjunto de Assuntos Estratégicos da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública, Alexandre Bustamente dos Santos.

"Do jeito que está não pode continuar", adverte Bustamente, em entrevista concedida ao Olhar Direto, logo após participar de audiência pública na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.

Segundo ele, o efeito do pouco patrulhamento na fronteira é sentido em todo o país, especialmente nos grandes centros. "Não adianta combatermos os efeitos, mas sim as causas. Não adianta combater só os efeitos, porque as causas vão se perpetuar e vamos continuar enxugando gelo, pois a droga só entra pela fronteira", declarou Bustamente.

Enfático em suas declarações, o secretário mato-grossense salienta que "a causa é a não-condição de patrulhamento efetivo pelas forças de segurança pública, tanto da União quanto dos estados.

"Os estados fazem a sua parte quando disponibilizam pessoal para cumprir o patrulhamento da fronteira, sendo que coube agora à União reaparelhar e capacitar esses policiais que atuam na região. Para isso, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) lançou um programa de vanguarda em outubro para capacitar os agentes nos moldes da Força Nacional, como a compra de helicópteros", pondera Bustamante.





Fonte: Olhar Direto

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