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Segunda - 14 de Dezembro de 2009 às 14:34
Por: Sergio Roberto

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Encontrar uma vaga para estacionar na área central de Tangará da Serra há tempos deixou de ser um prêmio pela paciência. Com cerca de 40 mil veículos circulando pelas ruas - entre carros, motos, utilitários e caminhões -, encontrar um espaço para estacionar é, sem sombra de dúvida, muita sorte.

Toda cidade tem seu ponto nevrálgico no miolo do seu aglomerado urbano, onde se concentram bancos, escritórios, estabelecimentos comerciais e órgãos públicos. Em Tangará não é diferente. O problema é a desordem nos estacionamentos, onde carros, motos, bicicletas e veículos utilitários se embaralham de tal forma que o resultado é um ambiente urbano marcado pelo caos.

Para piorar, bicicletas se misturam ao já caótico tráfego de carros e motos, seja no sentido correto, seja na contra-mão, ou simplesmente atravessando as vias em meio à efervescência urbana tangaraense. Deste mesmo caos compartilham aqueles pedestres que teimam em cortar caminho fora das faixas de segurança. Toda esta confusão influencia nos estacionamentos, já que há problemas tanto para estacionar como para sair.

Os problemas se concentram num grande quadrilátero urbano cuja espinha dorsal é a Avenida Brasil, no trecho compreendido entre a Escola 13 de Maio e a região do Cisc/Correios. O quadrante problemático se completa com as paralelas Antônio Hortolani e Júlio Martinez Benevides, e as transversais - especialmente a Hitler Sansão e a José Corsino.

No entorno da Praça da Bíblia, em função de duas agências bancárias das proximidades e os estabelecimentos comerciais ali existentes, é praticamente impossível encontrar vagas nos horários de pico. O mesmo pode-se dizer quanto ao entorno dos demais quarteirões, nos dois lados da Avenida Brasil, com pontos críticos nas proximidades das agências bancárias.

A situação se agrava com uma prática inevitável: o uso dos estacionamentos por proprietários e funcionários dos mais diversos estabelecimentos. Este - vale salientar - é um problema crônico, já que não há espaços alternativos para os veículos, motos e bicicletas deste público.

ORGANIZAÇÃO - Segundo o superintendente de Transportes Aéreos e Viários do município, Jadílson Reis, o trânsito deverá melhorar após a implantação da sinalização horizontal, cuja empresa responsável já se encontra na cidade desde a semana anterior. Quanto à organização dos estacionamentos, Reis afirma que os trabalhos deverão ter início a partir de janeiro e deverão consistir na demarcação de locais específicos para automóveis, motos e bicicletas.

ESTRUTURA - Atualmente, Tangará da Serra conta com uma frota de 33 mil veículos emplacados, sendo 20 mil carros e utilitários e 13 mil motocicletas. Segundo informações da Ciretran local, o município conta ainda com outros sete mil veículos com placas de outras localidades.

A Guarda Municipal, órgão responsável pela organização, fiscalização e orientação do trânsito, conta com uma estrutura diminuta. São seis agentes, incluindo um coordenador e um agente administrativo.





Fonte: Diário da Serra

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