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Politica Brasil
Segunda - 14 de Dezembro de 2009 às 10:29
Por: Marcos Coutinho

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Na contramão de todos os cálculos pessimistas e da opinião de céticos burocratas e respeitados técnicos, o governo do Estado pretende zerar o déficit da previdência em Mato Grosso no mês de abril, segudo previsão feita pelo secretário de Administração, Geraldo de Vitto, em provocação feita pelo Olhar Direto.

"Alguns podem até pensar que é uma meta audaciosa, mas não é. É sim um planejamento que vai coroar sete anos de trabalho e contrariar todos os prognósticos do pessimismo", vaticina De Vitto, numa análise otimista.

E o otimismo do secretário é pertinente. Quando asusmiu o Palácio do Paiaguás em 2003, o governador Blairo Maggi encontrou um déficit de R$ 35 milhões. Ou seja: o Estado tinha que bancar uma quantia milionária para cobrir o rombo previdenciário todos os meses, do mesmo modo que a União, outros Estados e até mesmo grande parte dos municípios.

"Quando o governador assumiu, me lembro bem, o rombo era muito grande e, no começo de 2004, o primeiro cálculo atuarial, apontava que o governo deveria criar um fundo de paridade e que o equilíbrio seria obtido apenas em 70 anos", relembrou o secretário.

Com bom faro, Maggi preferiu não seguir o relatório do primeiro cálculo atuarial, que também demandava pela separação das contas previdenciárias para os ativos e inativos, e partiu para o "enfrentamento dos problemas para ver no que daria". E a fórmula deu certo. Hoje, o déficit está estimado em cerca de R$ 4 milhões.

As principais ações mitigadoras tomadas por Maggi, segundo ele, foram "caçar os fantasmas (pessoas que recebiam do governo sem exisitir ou que já havia morrido, sobretudo na Secretaria de Educação - Seduc), combate às graves irregularidades na folha de pagamento, revisão das aposentadorias e, principalmente, os recadastramentos.

No total, o governo Maggi realizou três recadastramentos na folha dos servidores inativos e um ampliado de todos os servidores. Milhões foram economizados nos últimos anos com os "penduricalhos". Atualmente, o Estado tem 21 mil inativos, dois quais 15 mil são aposentados e outros seis mil pensionistas.

"Não fosse essa determinação do governador e a tenacidade de todos os servidores da equipe administrativa, ainda estaríamos em uma situação delicada e jogando fora o dinheiro do contribuinte. De fato, essa ação do governo valoriza os servidores e quem, de fato, merece receber suas aposentatorias e pensões", analisa o secretário.





Fonte: Olhar Direto

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