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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Segunda - 14 de Dezembro de 2009 às 09:09

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O empreiteiro, ex-secretário de Estado de Indústria, Comércio e Turismo do governo Dante de Oliveira (1995/2002) e suplente de deputado Carlos Avalone (PSDB) está de volta à militância política, após ficar no centro de um escândalo nacional. Sócio com mais dois irmãos da construtora Três Irmãos, ele foi acusado de envolvimento em fraudes nas licitações das obras do PAC em Cuiabá. Teve bens bloqueados e chegou a ficar preso por uma semana com mais 10 pessoas, incluindo outros empreiteiros, servidores públicos e advogados. Pré-candidato a deputado e animado com arquivamento do processo, Avalone quer superar o nocaute, sentido com a "martelada" do juiz federal Julier Sebastião da Silva, que desgraçou sua vida.

Ele assumiu uma "bandeira" que, pela importância, pode até projetá-lo de novo na vida pública. Em entrevista ao Ponto de Vista, da TV Rondon (SBT), neste domingo à noite, Avalone criticou os governos Lula e Blairo Maggi por deixar Mato Grosso sem gás natural. Desde o mês passado está suspenso o transporte do produto oriundo da Bolívia. O ex-secretário lembra que os maiores prejudicados são os taxistas, que gastaram mais de R$ 2 mil para fazer a conversão para, a partir da adaptação, poder utilizar GNV em seus veículos. "Lula e Blairo são os culpados", diz o tucano.

Segundo ele, o MTGás e o governo do Estado devem receber demanda de processos de pessoas que vão alegar que estão tendo prejuízos. Afirmou até que é fácil resolver o problema junto à Petrobrás. Sugere união dos governo estadual e federal e uma audiência com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Carlos Avalone vai mais longe. Quer uma audiência já nesta segunda no Palácio Paiaguás para discutir o assunto.

O ex-secretário alerta alerta que os apagões registrados no Estado, principalmente em Cuiabá, já são reflexos do fechamento da termelétrica Governador Mário Covas, que é administrada pela Empresa Pantanal Energia (EPE). Há três meses, o governo mato-grossense firmou contrato com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) para fornecimento do insumo energético por 10 anos, com volumes flexíveis, mas, em 20 de outubro, expirou o contrato entre a Termelétrica e o gasoduto, impossibilitando o transporte do gás da Bolívia a Cuiabá, que é entregue à MTGás.





Fonte: RD News

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