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Politica Brasil
Sábado - 28 de Novembro de 2009 às 12:07
Por: Thalita Araújo

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O deputado estadual Wallace Guimarães (PMDB), representado pelo Ministério Público Federal para perda do mandato por infidelidade partidária na última quarta-feira (25), afirmou nesta sexta (27), durante inauguração da MT-010 em Rosário Oeste, que vê como normal a representação, mas pontua que se o MPF conhecesse sua história, não representaria contra ele.

Ele explica que os seus motivos para deixar o DEM tem fundamentos concretos e encaixam-se como justa causa, motivos esses entendidos, segundo ele, pelo presidente da sigla em Mato Grosso, Oscar Ribeiro.

“Eu ainda não fui citado, não tenho conhecimento legítimo da representação, só pela imprensa. Mas estou tranqüilo. Quando pedi minha desfiliação eu tinha consciência de tudo que poderia acontecer”, analisa o deputado.

Guimarães, que confirma ser candidato à reeleição em 2010, acrescenta que saiu do grupo democrata deixando grandes amigos e grandes lideranças, para construir uma nova história, desta vez no PMDB.

A representação

A Procuradoria Regional Eleitoral do Ministério Público Federal em Mato Grosso pediu a decretação da perda do mandato do deputado estadual Wallace Guimarães por infidelidade partidária. Caso seja julgado procedente o pedido, será decretada a perda do cargo. O parlamentar deixou o DEM e ingressou no PMDB no dia 30 de setembro, dois dias antes do prazo final para a troca de sigla antes das eleições de 2010.

Segundo a representação assinada pelo procurador regional eleitoral Thiago Lemos de Andrade, Guimarães deixou sem justa causa o partido, que o elegeu e ao qual era filiado desde 1999.

Dessa forma, o entendimento da Procuradoria contraria todo o discurso do parlamentar, que em outras ocasiões se defendeu da possibilidade de ser acusado de infiel alegando diversas divergências impedindo sua continuidade na sigla.

O deputado foi excluído das eleições de 2008, quando desejava ser candidato a prefeito de Várzea Grande e foi preterido em favor de Júlio Campos, que era conselheiro do Tribunal de Contas na ocasião. Desde então o parlamentar teve uma série de divergências e um longo debate se estendeu sobre sua saída do partido.

(Com informações do MPF)





Fonte: Olhar Direto

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