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Terça - 10 de Novembro de 2009 às 10:29
Por: Lucélia Andrade

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Com a chegada das chuvas os riscos de contaminação pela dengue aumentam significativamente, isso acontece devido a falta de conscientização da população que possibilita em seu quintal o acúmulo de água parada, contribuindo assim para a proliferação do mosquito transmissor. No ano passado neste mesmo período os atendimentos nos hospitais e postos de saúde ganharam destaque pela quantidade de casos notificados da doença.

De janeiro até novembro de 2008 foram registrados 268 casos de dengue. Um número que preocupou a saúde do município e os órgãos responsáveis que intensificaram campanhas de conscientização abrangendo todos os bairros da cidade. Contudo neste ano no mesmo período do anterior, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, os casos notificados de dengue atingiram uma proporção assustadora. De janeiro até agora foram 2.219 casos de dengue registrados na Secretaria Municipal de Saúde. O que significa um aumento de 690% nos casos notificados da doença. Um destaque também para os dois óbitos confirmados por dengue hemorrágica ocorridos ainda no início deste ano.

A única maneira de baixar estes índices e evitar que o mosquito transmissor se prolifere é com a conscientização. É obrigação de cada morador, segundo explicou a coordenadora do setor de Endemias de Tangará da Serra, Débora Proença, manter seu quintal limpo sem objetos que possam acumular água.

De acordo com ela o trabalho do setor é feito durante o ano inteiro, e no período das chuvas é intensificado.“Nós fazemos orientações nas residências de cada morador e explicamos o que deve ser feito para evitar a dengue”, diz. No caso de bairros onde há muito lixo, o setor faz mutirões e recolhe todo o material. Na próxima sexta-feira, 13, o setor realiza o ´Dia D´ de combate a dengue. Neste dia, explica a coordenadora haverá panfletagens em dois pontos da avenida Brasil, visita nos comércios e orientações.

PREVINA-SE – Evite deixar água parada; sempre que possível, esvazie e escove as paredes internas de recipientes que acumulem água; mantenha totalmente fechadas cisternas, caixas d´água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris; furar pneus e guarde-os em locais protegidos das chuvas; guarde latas e garrafas emborcadas para não reter água; limpe periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água; jogue quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados; drene terrenos onde ocorra formação de poças; não acumule latas, pneus e garrafas; encha com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno; manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento; colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada; não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos; mantenha permanentemente secos, subsolos e garagens; não cultive plantas aquáticas.





Fonte: Diário da Serra

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