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Cidades/Geral
Sexta - 06 de Novembro de 2009 às 00:13
Por: Caroline Rodrigues

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Cerca de 300 estudantes de 2 escolas estaduais e 5 municipais de Tangará da Serra (239 km a médio-norte de Cuiabá) procuraram as unidades de saúde devido a intoxicação pela bactéria salmonella. Há suspeitas que a contaminação aconteceu pela merenda escolar. A Vigilância Sanitária do município recebeu 56 notificações e esteve nas escolas, onde retirou amostras da comida e também da água para tentar identificar a origem do problema. A coordenadora da Vigilância, Mártides de Souza Lobo Malaco, explica que o material foi encaminhado para o MT laboratório na terça-feira (3) e a resposta do exame chega em 10 dias.

Os sintomas da intoxicação começaram a aparecer na quinta-feira (29) e todos os hospitais ficaram lotados. As crianças chegaram com febre, vômito, diarreia e dor de barriga. Mártides conta que foi necessário aumentar o número de camas e até colocar irmão dividindo o mesmo espaço. A Unidade Mista de Saúde, que é pública, e outros 4 hospitais particulares tiveram todos os leitos ocupados. Os remédios não faltaram porque Tangará da Serra é referência em atendimento para os municípios vizinhos e por este motivo tem um estoque maior. Até ontem não havia registro de caso com complicação.

No final de semana, uma equipe de técnicos da Vigilância foi até as escolas para verificar as condições da fabricação da merenda e não encontrou nada de errado. A acomodação e conservação estavam dentro das normas e a Vigilância espera a resposta do exame da coleta dos produtos para saber se a contaminação aconteceu nos fornecedores. Mártides explica que os alimentos são entregues diariamente nos estabelecimentos e que não há estoque nas escolas. Ela fala assegura que a merenda está suspensa e os alunos alimentam-se de bolachas até a próxima semana.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que está acompanhado o problema e espera os resultados dos exames para saber quem será responsabilizado. A água foi avaliada pela concessionária responsável pelo abastecimento e a empresa disse que o líquido estava apropriado para o consumo. Mesmo assim, uma amostra foi encaminhada para o exame em Cuiabá.





Fonte: A Gazeta

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