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Cidades/Geral
Segunda - 19 de Outubro de 2009 às 19:53
Por: Meire Zanelato/Pamela Muramats

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O número de famílias pobres reduziu em Mato Grosso. De acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais do Brasil 2009, publicada pelo IBGE no dia nove de outubro, o Estado registrou, em 2008, 15,8% da população residente em domicílios urbanos vivendo com até meio salário mínimo. Com dois anos de antecedência, a meta estratégica de redução da pobreza está quase superada. Esse número é um grande avanço, tendo em vista que em 1996 essa taxa era de 28,1%.

A melhoria da qualidade de vida das famílias que vivem em Mato Grosso resulta da implementação de uma política de assistência social com foco na inclusão social, na valorização da família, com a criação de condições para sua autosustentação, na qualificação do trabalhador e sua inserção no mercado de trabalho, entre outras ações.

Na avaliação do superintendente da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Ricardo Augusto Moreira da Silva, essa evolução vivenciada em Mato Grosso, sobretudo de 2003 para cá, pode ser identificada observando-se os números dos indicadores sociais referentes ao Estado.

O superintendente cita o resultado do Índice de Desenvolvimento Familiar (IDF) alcançado pelo Estado (0,57), ligeiramente acima da média apresentada no país (0,56), conforme dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome referentes ao mês de dezembro de 2008.

O indicativo avalia as condições de vulnerabilidade das famílias, o acesso ao conhecimento e ao trabalho e a disponibilidade de recursos dos seus membros, além do desenvolvimento infantil e habitação.

“Programas sociais como o Bolsa Família, que tem hoje 143 mil famílias recebendo os recursos, somados à política estadual de assistência social foram ações concretas de erradicação da pobreza, que se refletem nos números do IDF”, afirma Ricardo Augusto.

Os dados do IBGE mostram ainda que das famílias em urgência social, apenas 17,7% moram em domicílio alugado. Todas recebem algum benefício governamental, seja um bem ou serviço formal ou um suplemento, através das políticas estaduais de enfrentamento da pobreza.

Além das ações na área social, os investimentos na política de qualificação profissional, através de programas de treinamento de mão-de-obra, e na inserção dos trabalhadores no mercado de trabalho, por meio do Sistema Nacional de Emprego contribuem para a redução da pobreza no Estado.

“Em 2008, o governo iniciou um novo plano de ação governamental e a estratégia escolhida foi avançar na política de inclusão social. A partir desse momento passamos a buscar uma nova inclusão, a de inserção do social no econômico. A política social deste governo tem o foco na empregabilidade do cidadão. A qualificação profissional com agenciamento do emprego é o vetor dessa inserção. As ações sociais com foco na cidadania passam a operar de forma sistêmica. Deixando de lado a ação pontual para uma política de intervenção orientada ao problema”, destacou a secretária Terezinha Maggi, responsável pela pasta da Setecs.

“É desta forma que Mato Grosso deve comemorar os avanços brasileiros na redução da pobreza e seus malefícios. Enquanto o Brasil levou 10 anos para reduzir 10 pontos percentuais nos seus contingentes de pobres, Mato Grosso em apenas 2 anos reduz 5 pontos e no decênio reduz sua estatística a metade. Em Mato Grosso o cidadão é o foco da ação de governo, e mesmo em um Estado de pungente ascensão econômica o objetivo central de governo é o social”, garante a secretária.





Fonte: Assessoria/Setecs-MT

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