Agente policial citado em investigações sobre crime de homicídio é afastado de suas funções no Gaeco

O procurador-geral de Justiça, Marcelo Ferra de Carvalho, designou dois promotores de Justiça para acompanhar as investigações relacionadas a um possível envolvimento de um Policial Militar lotado no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) em um assassinato ocorrido no bairro Pedregal. O trabalho será acompanhado pelos promotores criminais Vinícius Gahyva Martins e Reinado Rodrigues de Oliveira Filho.

De acordo com o coordenador do Gaeco, procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado, o agente policial foi afastado de suas funções até a conclusão das investigações. Ele explica que, após tomar conhecimento de que o agente Jurandy dos Santos Arruda, lotado no Gaeco desde janeiro deste ano, seria suspeito de crime de homicídio do jovem Leandro Mendes de Almeida, 22 anos, foi determinado à Coordenadoria Militar que o apresentasse imediatamente à Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo o procurador de Justiça, o Gaeco foi informado que durante o processo de reconhecimento formal, a testemunha por duas vezes apontou outra pessoa como autor do homicídio. No entanto, após ser interpelado pelo delegado Márcio Pieroni e levado para uma outra sala é que a vítima teria voltado atrás e reconhecido o policial do Gaeco. O agente policial, estando a disposição da Justiça para qualquer esclarecimento, alega plena inocência e afirma possuir testemunhas que confirmam a sua versão.