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Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Segunda - 08 de Julho de 2013 às 19:32
Por: Weverton Correa

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A primeira semana de julho apresentou os piores patamares no preço do grão desde setembro de 2010 em Mato Grosso. No boletim de acompanhamento divulgado, esta tarde, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que a média atingiu R$ 11/sc. Com desvalorização mensal de 10,7% e recuo semanal de 6,0%, as médias no estado apresentaram-se abaixo de R$ 12,00/sc durante toda a semana passada.


 
Segundo o Imea, em Lucas do Rio Verde a primeira semana de julho encerrou com o milho cotado a R$ 10,17/sc, com a colheita avançando para 35% no município. O preço encerrou a R$ 11,00/sc em Tangará da Serra e a R$ 10,50/sc em Sapezal. “As quedas nos preços internacionais e a colheita no país estão servindo para pressionar os preços domésticos do cereal ainda mais”, destacou o instituto.


 
Enquanto isso, no Estados Unidos é esperada uma supersafra. Conforme o Imea, os novos números de área de milho norte-americano para a safra 2013/14 foram aumentados no último relatório divulgado, para 39,4 milhões de hectares, apresentando ligeiro aumento de 100 mil hectares ante a safra passada.



Produtores esperam colher 36,07 milhões de hectares de grãos neste ano, o que representa um incremento de 2% em relação a 2012. “Fato este que tem pressionado as cotações do milho na Bolsa de Chicago, perante expectativa da grande colheita nesta temporada, que começará em setembro”.


 
No entanto, segundo o instituto, os riscos com a cultura por lá ainda são iminentes, uma vez que grande parte da semeadura foi realizada apressadamente em um espaço de tempo bastante curto, devido aos altos índices pluviométricos. Assim, caso haja qualquer problema climático no estádio de polinização, a produtividade de 163,67 sc/ha poderá ser reduzida”.


 
Apesar do risco, a projeção de farta safra 2013/14 do milho norte-americano não é nada confortante para o mercado brasileiro do cereal, que conforme o Ima, já sentiu os impactos negativos em suas cotações. Este fato se agrava ainda mais em virtude da super segunda safra brasileira esperada para este ano, que já apresenta 24% colhidos em Mato Grosso, maior produtor do país.





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