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Cidades/Geral
Sexta - 21 de Agosto de 2009 às 10:58
Por: Theodora Malacrida

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Para planejar de que forma será aplicado os R$ 26 milhões que poderão ser disponibilizados para a saúde de Tangará da Serra em 2010, que coordenadores de órgãos vinculados à saúde pública se reuniram na tarde de ontem na sede da Unidade Mista.

“A discussão é importante para entrarmos num denominador comum. A fatia no orçamento que a saúde ocupa é muito grande. Falta buscar mais recurso financeiro em toda esfera”, apontou a coordenadora da Unidade Mista de Saúde, Jucélia Pereira.

Os pontos que faltam ser acertados neste setor, foi apresentado ao secretário de administração da prefeitura, Ériko Suares. Conforme ele, é necessário planejamento para o repasse da verba.

Segundo os pontos levantados pelos coordenadores, o funcionamento do centro cirúrgico, é inevitável.“Há dois anos está parado o centro cirúrgico porque faltam ainda metade dos equipamentos para começar a funcionar. Tendo o centro cirúrgico fica fácil qualificar a UMS como hospital universitário, firmando convênio com a UFMT, do qual já existe em Tangará, porém dessa vez para residência em cirurgias. É preciso estudar a estrutura física da UMS, o laboratório que temos é insuficiente, precisa de um psicólogo, informatizar o atendimento, ambulatório, assistente social, dentre outros fatores”, destacou Jucélia, ressaltando que alguns procedimentos devem ser feitos por um assistente social. “Muitas vezes eu acabo fazendo este papel porque falta profissional”, comentou a coordenadora durante a reunião.

Outro ponto discutido foi com relação aos atendimentos da UMS. Foi solicitado ao secretário, incluir no planejamento deste ano mais uma Unidade de Saúde da Família, para o assentamento Antônio Conselheiro, algo que já está em projeto.

“Uma coisa puxa a outra, se aumentam os leitos para desafogar a UMS será necessário também aumentar o quadro de funcionários. Com isso a estrutura física da UMS tem que ser revista, informatizar os atendimentos daria mais agilidade nos procedimentos, ou seja, tudo isso gera um custo, e isso precisa ser planejado”, observou o secretário.

Vale ressaltar que a exigência na aplicação de recursos federal na área de saúde é de 15%, porém Tangará da Serra disponibiliza 28%, quase o dobro, algo que pode sufocar o orçamento público.





Fonte: Diário da Serra

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