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Polícia Brasil
Sexta - 21 de Agosto de 2009 às 05:55
Por: Caroline Rodrigues

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Adolescente foi mantida em cárcere privado no local por 1 semana e conseguiu fugir

Uma adolescente de 13 anos foi visitar uma amiga e acabou sendo vítima de exploração sexual em uma casa no bairro Capão Grande, em Várzea Grande, onde foi mantida em cárcere privado por 1 semana. I.S.A conta que outras 2 meninas estavam no local. Todas eram obrigadas a consumir drogas e bebidas alcoólicas. Ela relata que não sabe qual era a substância, mas uma era consumida como cigarro e outra com auxílio de uma lata. Quando chegou ao local, a dona do imóvel, conhecida como "Aninha", a obrigou a usar o produto, mas assim que deu um trago começou a vomitar, o que motivou a primeira surra. As vítimas eram ameaçadas de morte e espancadas.

A mãe da menina, Ilza Maria da Silva, afirma que ela chegou cheia de hematomas, com roupas velhas, sujas e vulgares. O uniforme de escola, que ela usava quando saiu de casa na quarta-feira (12), foi pego por Aninha. A aliciadora também retirou os objetos de valor da adolescente. A vítima disse que a acusada falava todo hora que elas não podiam ficar no lugar de graça e precisavam sair com os clientes para conseguir dinheiro. Cada um pagava em média R$ 50 pelos programas. O dinheiro era pego por Aninha, que repassava R$ 10 às meninas.

A primeira relação sexual da adolescente foi na quinta-feira (20), quando Aninha levou as 3 "funcionárias" para um posto de gasolina. Ela mandou as meninas acharem clientes e fazerem dinheiro. Com medo, elas começaram a correr e esconderam-se numa borracharia. As adolescentes foram encontradas por policiais militares, que estavam de farda e sem identificação.

Eles colocaram as meninas na viatura e disseram que iam levá-las para a cadeia. No meio do caminho, a dupla parou perto de um matagal e mandou as meninas descerem. Os policiais tiveram relações sexuais com as vítimas e depois deixaram elas na casa de Aninha. Elas conseguiram fugir da casa 3 dias depois. O caso foi encaminhado ontem para a Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente.





Fonte: A Gazeta

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