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Cidades/Geral
Sexta - 14 de Agosto de 2009 às 17:58

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O esquema de fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), desbaratado pela Polícia Federal no Mato Grosso criou 150 benefícios suspeitos de irregulares, provocando prejuízo estimado em R$ 2,2 milhões. As fraudes envolviam quantias que variavam entre R$ 16 mil e R$ 20 mil por benefício.

Dentre os 16 presos está o ex-prefeito de Porto Alegre do Norte (MT) Luiz Carlos Machado que foi apontado como um dos líderes da quadrilha. O ex-prefeito já havia sido preso na operação Pluma, que desbaratou um esquema de grilagem de terras na região do Vale do Araguaia, em março deste ano.

Machado é suspeito de intermediar a concessão de aposentadorias irregulares para obter vantagens financeiras e eleitorais. Os benefícios foram todos concedidos pela agência do INSS do município de Confresa (MT), para pessoas deste e de outros municípios do Estado, incluindo também pessoas oriundas de outros Estados.

A investigação foi originada por duas denúncias independentes, uma registrada na ouvidoria do INSS, e outra na Polícia Federal do Mato Grosso. A investigações iniciais apontaram indícios de fraudes, sendo que o INSS apurou um descompasso entre o número de beneficiados e a população total adulta apta a receber benefícios em Confresa.

De acordo com a Polícia Federal do MT, será instaurado um inquérito para apurar a responsabilidade de cada uma das pessoas que receberam os benefícios irregulares. Os benefícios irregulares serão agora encaminhados para auditoria para revisão, e posteriormente, à Procuradoria Federal especializada do INSS, para tentar reaver os valores pagos indevidamente.





Fonte: Folha Online

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