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Politica Brasil
Quarta - 12 de Agosto de 2009 às 06:27
Por: Sonia Fiori

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A Câmara de Vereadores de Cuiabá aprovou ontem, em votação única, projeto de resolução que altera um artigo do Regimento Interno, onde proíbe a utilização de telefone celular pelos parlamentares durante as sessões plenárias.

A matéria de autoria do vereador Francisco Vuolo (PR) passa a vigorar a partir da sessão de amanhã. Foram 13 votos favoráveis à aprovação da proposição, duas abstenções e dois parlamentares estavam ausentes durante a apreciação do projeto.

Texto idêntico foi proposto em 2006 pelo então vereador Luiz Poção. No projeto do ex-parlamentar também ficava proibida a leitura de jornais dentro do plenário. Depois de gerar muita discussão na Casa de Leis, a matéria foi arquivada na legislação passada.

Por duas vezes Poção apresentou o projeto sem êxito. Vuolo reconheceu que o ex-vereador apresentou texto com objetivo parecido. Entretanto, destacou que após receber vários pedidos resolveu apresentar a matéria com a meta de colaborar para melhorar o andamento dos trabalhos da Casa.

De acordo com ele, o projeto tem o intuito de criar o hábito entre os parlamentares de não atender ao telefone celular durante a realização da sessão. Há vereadores que conversam pelo aparelho móvel durante as discussões e até mesmo em votações.

“Queremos que dessa forma o vereador fique ainda mais integrado as ações da Casa, dando maior atenção aos colegas parlamentares e ainda para outras pessoas que acabam participando da sessão”, explicou. Vuolo também lembrou que a matéria não veda o uso do celular, na parte externa do Plenário. Nesse caso, cabe aos vereadores fazer a triagem das ligações.

“Esperamos que com essa ação os trabalhos da Casa se tornem mais produtivos”, enfatizou. Em relação à leitura de jornais durante a sessão, Vuolo disse que não há proibição, já que as informações são necessárias para a evolução dos debates. O uso de notebook, acrescentou, também é visto como instrumento auxiliar para os trabalhos em Plenário. Nas primeiras sessões, explicou, serão toleradas falhas. No entanto, Vuolo avisou que o não cumprimento da matéria poderá acarretar sanção como a quebra de decoro.

No projeto de Poção também havia a proibição de fazer a leitura de jornais durante as sessões.





Fonte: Diário de Cuiabá

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