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Sábado - 06 de Julho de 2013 às 12:45

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O prefeito de Querência, Gilmar Wentz (PMDB), teve a prestação de contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) durante julgamento realizado na quinta-feira. Segundo levantamento da Revista Época, o peemedebista teve o 5º maior gasto proporcional de campanha do Brasil nas eleições de 2012.


 
Na sessão, o presidente Juvenal Pereira da Silva emitiu seu voto de minerva e com 4 a 3, as contas do prefeito da cidade foram rejeitadas. O relator do processo, Francisco Alexandre Ferreira Mendes Neto, posicionou-se pela reprovação e foi acompanhado pelos juiz Jones Gattass Dias e pelo desembargador Marcos Machado.


 
Com a votação, o TRE-MT reformou a decisão da juíza eleitoral Caroline Schneider Simões, que havia aprovado as contas do prefeito com ressalvas em primeira instância. Na ocasião, o Ministério Público Estadual (MPE) recorreu da decisão.


 
Apesar de não representar em cassação do mandato neste momento, a reprovação das contas do prefeito de Querência pode resultar na abertura de ação na Justiça Eleitoral, o que pode fazer Gilmar Wentz perder o mandato, além de correr o risco de ficar inelegível e não poder disputar mais eleições.


 
De acordo com a reportagem da revista de circulação nacional, publicada em fevereiro deste ano, o prefeito integra a lista dos candidatos eleitos que mais gastaram por voto durante a campanha de 2012. Cada voto custou R$ 205,39.


 
Ao todo, Gilmar Wentz obteve 3.815 votos nas eleições, ou seja, 50,31%. O segundo colocado foi João Carlos Pizzi (PSD) com 3.753 votos, o que representa 49,69%. A diferença foi de apenas 62 votos.


 
Na prestação de contas de campanha entregue à Justiça Eleitoral, Gilmar Wentz afirmou ter gasto R$ 783,5 mil na eleição. A população de Querência é de 13 mil habitantes. Levantamento inédito feito a partir dos dados do Tribunal de Superior Eleitoral (TSE) mostra que as eleições de 2012 foi a mais cara da história do Brasil: R$ 4 bilhões usados por 419.900 candidatos a vereador e 15.100 a prefeito.


 
Enquanto a média de gastos em todo o país por eleitor foi de R$ 28,87, Gilmar Wentz investiu sete vezes mais. Outro prefeito mato-grossense que integra a lista é Otaviano Pivetta (PDT), de Lucas do Rio Verde, que obteve 13.587 votos e cada um custou R$ 184,6. Na prestação de contas de campanha, o pedetista declarou ter gasto R$ 2,5 milhões. O levantamento mostra que ele lidera a lista da relação entre gasto e número de votos.




Fonte: A Gazeta

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