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Cidades/Geral
Segunda - 27 de Julho de 2009 às 09:34

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O Brasil está carente de mão-de-obra qualificada. Esta é a conclusão da pesquisa "Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formal no Brasil”, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo a pesquisa, o país fechou o último ano com 7,5 milhões de trabalhadores sem qualificação ou experiência profissional, o que significa que, das 9,1 milhões de pessoas em busca de uma vaga, apenas 1,7 milhão - o equivalente a 18,3% do total - têm qualificação para conquistar um espaço no mercado de trabalho.

O descompasso entre o crescimento econômico e a qualificação profissional é apontado pelos especialistas em seleção e recrutamento de recursos humanos como fatores responsáveis pelo fenômeno. "O mercado hoje está mais exigente”, aponta psicóloga Fernanda Venturim.

Segundo ela, é preciso repensar o sistema de formação com a perspectiva que o Estado tem para os próximos anos. “Há uma demanda mais forte por trabalhadores qualificados e, por isso, existe a necessidade de repensar para termos novas políticas públicas nesse segmento”.

Segundo ela, não é preciso importar trabalhadores para suprir a demanda de determinados setores, como o da construção civil, mas qualificá-los e treiná-los para suprir as vagas existentes. “Temos trabalhadores da indústria que poderiam estar disponíveis para outros segmentos, e vice-versa”.

Na opinião da psicóloga, apenas o conhecimento já não é garantia de emprego. “É preciso cultivar habilidades e atitudes profissionais que farão do trabalhador uma mão-de-obra diferenciada e, consequentemente, competitiva no mercado. Disciplinas como ética, visão sobre empreendedorismo, cidadania e meio ambiente são fatores primordiais nas gestões de empresas modernas", diz ela.





Fonte: Diário de Cuiabá

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