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Economia
Segunda - 20 de Julho de 2009 às 08:57

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que, com os sinais de recuperação da economia nacional, o Brasil poderá retomar os empregos perdidos por conta da crise financeira até o final do ano e entrar em 2010 "numa situação altamente confortável".

Lula destacou que o governo tomou diversas medidas para incentivar a economia, facilitar o crédito e impulsionar o consumo, fazendo com que já se note uma recuperação na indústria, no comércio e no mercado de trabalho.

"Eu e a equipe econômica toda... todos nós trabalhamos com a hipótese que o Brasil entre em 2010 numa situação altamente confortável, produzindo bem, recuperando a capacidade produtiva das nossas empresas", afirmou Lula no seu programa semanal de rádio "Café com o presidente".

"Nós queremos que o Brasil volte ao ritmo de crescimento que tinha antes da crise para que o Brasil em pouco tempo se transforme numa das economias mais importantes do mundo."

Segundo dados do Cadastro Geral de Emprego (Caged), do Ministério do Trabalho, a economia brasileira registrou aumento de vagas com carteira assinada em junho pelo quinto mês consecutivo.

Foram geradas no mês passado 119.495 vagas formais. A economia brasileira acumula saldo líquido de 299.506 novos empregos com carteira assinada no primeiro semestre e de 390.322 no período de 12 meses até junho.

"Esse é o dado mais positivo, porque nós já recuperamos metade dos empregos que nós perdemos na crise. Significa que até o final do ano nós poderemos recuperar tudo que perdemos e começar ter novos ganhos na geração de empregos", ressaltou o presidente.

Para Lula, o que o governo havia afirmado vem se confirmando: "Tanto nós dizíamos que a crise tinha chegado por último aqui como ela iria terminar primeiro aqui por causa do potencial do mercado interno brasileiro".

De acordo com o presidente, a recente confirmação pela General Motors de investimentos de 2 bilhões de reais no Brasil até 2012 é sinal de que as indústrias acreditam na força da economia brasileira.

A GM quer desenvolver uma nova família de veículos voltada ao mercado sul-americano, região considerada estratégica para a montadora norte-americana que procura se recuperar de uma concordata.

"Uma demonstração que as indústrias voltaram a confiar no Brasil. Estão percebendo a solidez da economia brasileira, estão percebendo as medidas que o governo tomou e eu acho que agora nós entramos numa fase de crescimento e essa fase de crescimento tem que ser sustentável", afirmou o presidente.

Segundo o último relatório de projeções do mercado, levantado pelo Banco Central, as estimativas são de uma contração econômica de 0,34 por cento este ano e crescimento de 3,60 por cento em 2010.

(Reportagem de Ana Paula Paiva)




Fonte: Reuters

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