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Quinta - 16 de Julho de 2009 às 14:24

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A motocicleta é pratica, rápida, econômica, mas perigosa. Só em cuiabá no ano passado foram 5.287 acidentes, segundo dados do Pronto Socorro municipal. Apesar dos riscos, o mercado de motos está em alta. Desde 2005 o número de motocicletas na capital praticamente dobrou, atingiu em janeiro deste ano a marca de 44.385. Uma explosão que traz desafios. Como diminuir a violência no trânsito na mesma proporção?

Motoristas de carro e de moto trocam acusações, dizem que um não respeita o outro. A troca de farpas pode ser vista a olho nú na disputa por espaço no trânsito. Nessa briga uma coisa é certa: quase sempre quem segue sobre duas rodas leva a pior. Cláudio dirigia a uma velocidade de 20 km/h, isso foi o suficiente para ter uma fratura exposata ao bater com sua moto em um carro. Há um ano e meio ele está afastado do trabalho. "Ainda devo permanecer de licença para recuperar as deficiencias que adquirir em decorrencia deste acidente".

Marcos Silva de Souza, agente de trânsito, está acostumado a testemunhar diversas infrações. Ele levou nosso cinegrafista para uma volta na cidade. Durante o trajeto ele filmou diversos flagrantes de irrespsonsabilidades. "São diversos os cuidados que você deve ter no trânsito, usar roupas que protegem na queda, luvas, adultos devem preservar crianças, uso de capacete, sempre afivelado", diz o agênte de trânsito.

Em frente as escolas cenas de irresponsabilidades se repetem. Pais que levam os filhos menores de sete anos na garupa. Junto de nossa equipe, Marcos autua um pai que levava duas crianças abaixo do limite de idade permitido: "O senhor com certeza é um pai que ama, mas está fazendo errado. Pode vir a sofrer um acidente e vai ser só lamentação depois", explica antes de aplicar a multa.

Quando erram, poucos assumem a culpa: "Um erro que eu cometo é passar no meio dos carros", diz seu João, mototaxista da capital.Ele reconhece o erro, disse ter aprendido após um acidente: "tenho seis pinos aqui na perna devido a um acidente de trânsito".

Rosinei é Motoboy, outra profissão que exige rapidez. Mas entre uma e outra entrega ele não esquece: segurança em primeiro lugar "A empresa cobra de nós o tempo, a gente tem que andar rápido, mas tem que ficar de olho. É complicado o trânsito aqui em Cuiabá", finaliza o motoboy.





Fonte: Redação TVCA

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