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Cidades/Geral
Quinta - 16 de Julho de 2009 às 08:03
Por: Renê Dióz

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A cachoeira Véu de Noiva, cartão-postal do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, encerra hoje o período de interdição, que durou mais de um ano e dois meses. Agora, com pessoal para monitoramento e estruturas como estacionamento, cercas, trilhas e rampas, o local estará aberto diariamente das 9h às 17h para visitação controlada – 50 pessoas por vez no mirante principal.

Todo o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães está fechado desde o dia 21 de abril de 2008 devido a uma tragédia natural ocorrida na cachoeira, a atração mais procurada na região. Enquanto turistas tomavam banho, um bloco de arenito da encosta despencou, ferindo seis pessoas e provocando a morte de uma jovem de 17 anos.

Desde então, várias datas foram estipuladas, sem sucesso, para a reabertura da cachoeira. O fim da interdição estava condicionado à instalação de estruturas de segurança e ao consenso entre órgãos como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio, responsável por unidades nacionais de conservação ambiental), Defesa Civil e Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur).

A estrutura agora disponibilizada pelo governo do Estado e pelo ICMBio ainda não é definitiva. Entretanto, as adequações atendem os requisitos mínimos para a segurança do visitante e possibilitaram a reabertura, em regime especial. “Ainda estamos em obras”, reforça o chefe do Parque Nacional, Cecílio Vilabarde Pinheiro.

Essencial na reabertura da cachoeira, um acordo com a prefeitura de Chapada dos Guimarães (a 65 quilômetros de Cuiabá) disponibilizou ao Parque Nacional o trabalho de três monitores. Eles ficarão responsáveis por controlar o fluxo de visitantes na cachoeira. Outros três monitores disponibilizados pela Sedtur ainda são aguardados.

Mas Vilabarde frisa que a reabertura é apenas da cachoeira Véu de Noiva, e não do Parque inteiro. Outras atrações continuam fechadas ao turista porque a reabertura será feita em etapas.

Uma delas, pelo menos, já está prevista. Em agosto, segundo Vilabarde, o circuito de cachoeiras, onde fica a queda Cachoeirinha, deverá ser reaberto à visitação com guias. Outras atrações do local, entretanto, ainda dependem de estrutura física apropriada para receber turistas. Exemplo disso é a Cidade de Pedra. Ali, só será permitida visitação rústica, possibilitada por uma intervenção mínima na natureza, como uma simples trilha de contemplação. É que, de acordo com o Plano de Manejo do Parque Nacional (publicado em junho, após cinco anos de espera), trata-se de “zona primitiva”, onde a prioridade é a conservação da fauna e da flora – o mesmo vale para 68% dos 33 mil hectares de Parque Nacional.





Fonte: Diário de Cuiabá

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