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Politica Brasil
Quinta - 16 de Julho de 2009 às 04:39
Por: Romilson Dourado

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O deputado Wellington Fagundes se licencia da Câmara por quatro meses, a partir desta quinta (15), com duas claras intenções políticas: se articular mais e percorrer municípios mato-grossenses para viabilizar sua eleição à presidência do diretório estadual do PR e também a pré-candidatura de senador.

No lugar de Fagundes assume o evangélico da Assembleia de Deus Victório Galli, primeiro suplente da coligação PMDB, PTB e PL. Fagundes foi reeleito para o quinto mandato pelo PL, que se fundiu com o Prona e deu origem ao PR. Já Galli teve 22.981 votos nas urnas de 2006 pelo PMDB. Esta é a segunda vez que ele ocupada cadeira de deputado federal. A primeira foi em outubro de 2007, num rodízio combinado com o titular Carlos Bezerra.

Enquanto Galli, militante há 22 anos no PMDB e professor de teologia, retorna à Câmara Federal, Wellington Fagundes tenta atuar como bombeiro para apagar incêndios no PR. Ele se articula para suceder Moisés Sachetti no comando da maior sigla do Estado, com 33 prefeitos, 17 vice, 228 vereadores, 6 deputados estaduais e 2 federais, além da cadeira de governador, sob Blairo Maggi.

O problema é que Fagundes enfrenta resistência da turma da botina, grupo ligado ao Palácio Paiaguás. Essas divergências pela direção partidária estão dificultando o caminho do deputado republicano rumo a uma das duas cadeiras no Senado que vão estar em disputa nas urnas de 2010. De todo modo, Fagundes, que já tentou, sem êxito, duas candidaturas de prefeito de Rondonópolis, aposta na viabilidade do projeto majoritário. Fora de Brasília, ele já elaborou uma extensa agenda de visitas ao interior em campanha para o comando partidário e em pré-campanha para a senatória.





Fonte: RD News

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