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Politica Brasil
Terça - 02 de Junho de 2009 às 01:37
Por: Rafael Costa

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Os prefeitos eleitos em Araguainha e Novo Horizonte do Norte deverão ser diplomados pela Justiça Eleitoral até o dia 14 deste mês. Nestes municípios, houve eleições suplementares no domingo (31) por conta da cassação do registro de candidatura dos prefeitos eleitos em outubro.

Antes da diplomação, as contas de campanha deverão ser aprovadas pelos juízes de primeira instância. Os dados referentes aos gastos deverão ser protocolados no Cartório Eleitoral até às 17h de hoje e no dia 8 expira o prazo para julgamento.

A assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) informou que os pleitos seguiram tranquilamente nos dois municípios com a divulgação dos resultados sendo feita às 19h do mesmo dia. Afirmaram que não houve registro de ocorrências de prisão ou falha técnica em urnas eletrônicas.

Em Araguainha (460 quilômetros ao Sul de Cuiabá), o candidato José Ocifarne Ferreira, o ‘Zezinho’ (PPS) da coligação “Araguainha Novos Tempos” (PPS-PT-PTB-DEM e PSB) venceu a disputa no município que tem apenas 1.005 eleitores, o menor Colégio Eleitoral de Mato Grosso.

Com 521 votos, 58,15% dos válidos, Zezinho venceu o candidato Arnaldo Barreto (PR) que obteve 375 votos ou 41,85%. Mais de 90% dos votos compareceram nas três sessões eleitorais.

Em Novo Horizonte do Norte (682 quilômetros a médio norte de Cuiabá), o candidato João do Mercado (PMDB) da coligação “Compromisso com Novo Horizonte” (PMDB, PP, PT e PTB), venceu a disputa para o executivo municipal com 1.277 votos, ou 54,2% dos votos válidos.

A coligação “A vontade do Povo” (PPS, PR e DEM), encabeçada pelo candidato Waldecir de Sá, obteve 1079 votos (45,8%). Pelo menos 2. 414 eleitores compareceram nas 11 urnas eletrônicas instaladas em três locais de votação.

Indefinições – Com 15 prefeitos eleitos cassados pela Justiça Eleitoral, Mato Grosso tem uma das médias de cassação mais altas do país. O índice chega a 10,6% dos 141 prefeitos do Estado.

A perda dos direitos políticos é motivada pelo descumprimento de regras eleitorais que vão desde a compra de votos, prática de caixa dois e irregularidades na prestação das contas de campanha.

Poderá ter novas eleições em Nova Olímpia, Tangará da Serra e Santo Antônio de Leverger onde os presidentes das Câmaras Municipais estão respondendo provisoriamente pelo Executivo. Já nos municípios de Paranatinga, Ribeirão Cascalheira, Poxoréu e Sinop os prefeitos eleitos se mantém no cargo graças à força de liminares e correm o risco de perder o mandato.

Em Barão de Melgaço, Cáceres, Diamantino e General Carneiro os candidatos que ficaram em segundo lugar nas urnas foram conduzidos ao cargo. Nestes municípios os prefeitos eleitos foram vitoriosos nas urnas com menos de 50% dos votos válidos, o que dispensa a necessidade de uma nova eleição.





Fonte: Diário de Cuiabá

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