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Economia
Quarta - 18 de Fevereiro de 2009 às 16:44

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O dólar comercial foi vendido por R$ 2,352 nas últimas operações desta quarta-feira. A taxa é 1,03% superior à cotação final de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 2,470, em alta de 1,64%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com perdas de 1,28%, aos 39.337 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 3,50 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,25%.

O mercado pouco se animou com o anúncio do pacote bilionário dos EUA para resgatar o setor imobiliário. "Esse plano vai ter efeito principalmente para os americanos. Em nível externo, vai ajudar muito pouco. O que vai ser efeito mesmo vai a recuperação e o ajuste dos bancos. É essa preocupação que está afetando todo o mercado", resume Reginaldo Galhardo, diretor de câmbio da corretora Treviso.

Galhardo lembra que o mercado já ficou bastante tenso com os alertas de algumas das principais agências de classificação de risco Moody's, que advertiram sobre um possível rebaixamento de grandes bancos europeus.

Profissionais de corretoras destacam ainda que parte da disparada dos preços da moeda americana pode ser explicada pelo montante de agentes financeiros que detém contratos futuros de dólar (na BM&F) e que aproveitam os momentos de maior nervosismo para puxar as cotações.

Entre as principais notícias do dia, o fluxo cambial do país (entrada e saída de dólares) ficou positivo em US$ 1,026 bilhão na primeira quinzena de fevereiro, segundo acompanhamento do Banco Central. No mesmo período do ano passado, foi registrada uma entrada de US$ 800 milhões.

E o BC, mais uma vez, absteve-se de intervir no mercado de moeda. Profissionais de corretoras têm ressaltado que, em momentos de maior instabilidade, a autoridade monetária tem optado por se manter a parte, sem promover leilões de dólares ou oferecer contratos de "swap" cambial.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que serve de referência para as tesourarias dos bancos, inverteu a tendência dos últimos dias e elevou as taxas projetadas para 2010 e 2011.

No contrato com vencimento em março de 2009, a taxa projetada foi mantida em 12,64%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada avançou de 10,98% para 11,01% e no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista passou de 11,46% para 11,49%.





Fonte: Folha Online

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