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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 02 de Fevereiro de 2009 às 09:56

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Os 513 deputados federais e os 81 senadores escolhem nesta segunda-feira, a partir das 10h, os presidentes da Câmara e do Senado. Na Câmara, a presidência é disputada pelos deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP), Ciro Nogueira (PP-PI) e Michel Temer (PMDB-SP).

Já a presidência do Senado é disputada por José Sarney (PMDB-AP) e Tião Viana (PT-AC). Enquete realizada pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal), publicada na edição deste domingo, aponta para o favoritismo de Sarney. Dos 71 senadores ouvidos, 41 declararam voto em Sarney e 26 em Tião. Outros quatro não quiseram revelar o voto.

As presidências da Câmara e do Senado Federal são os cargos mais cobiçados pelos parlamentares. Além da garantia de exposição na mídia --que pode facilitar futuras campanhas--, os ocupantes dos dois cargos têm poder e influência sobre a pauta de votação dos projetos que tramitam no Congresso.

O presidente da Câmara é o terceiro na linha de sucessão, atrás do presidente e do vice. O presidente do Senado é o quarto dessa lista. Além da possibilidade de ocuparem interinamente a Presidência da República, os dois têm direito a algumas regalias, como residência oficial.

O presidente da Câmara vai administrar em 2009 um orçamento de R$ R$ 3,2 bilhões. Já o do Senado terá um orçamento de R$ 2,7 bilhões para administrar.

Entre as atribuições do presidente do Senado está convocar e presidir as sessões do Senado e do Congresso Nacional e definir a pauta de votações das duas Casas, entre outras funções.

Sequelas

O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) admitiu nesta domingo que haverá sequelas nas base aliada governista após a disputa pelos comandos da Câmara e do Senado. Como nas duas Casas Legislativas candidatos da base aliada governista disputam as presidências, Múcio disse que terá que trabalhar para acalmar os ânimos dos governistas --especialmente aqueles que perderem a corrida eleitoral.

Apesar da esperada distribuição de cargos no Executivo para os partidos governistas derrotados no Congresso, Múcio disse que não haverá "prêmio de consolação" para aqueles que perderem as presidências.

A palavra de ordem do Palácio do Planalto, segundo Múcio, é "precaução" para evitar que o racha na base governista traga impactos ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.





Fonte: Folha Online

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