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Politica Brasil
Segunda - 02 de Fevereiro de 2009 às 09:07

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A corrida presidencial de 2010 começará hoje para valer, com a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, e quem larga na frente, com a força de grande cortejado com o qual ninguém quer se indispor, é o PMDB. Justamente o PMDB do senador José Sarney (AP) que disputa a presidência do Congresso com o petista Tião Viana (AC). Qualquer que seja o resultado da briga entre aliados na sucessão do Senado, quem vai ter de administrar o estrago na base governista a partir de amanhã é o Palácio do Planalto. Por isto mesmo, mais do que com a eleição, o governo preocupa-se com o day after.

Em meio à velha disputa entre o PMDB da Câmara e o PMDB do Senado, o PSDB do governador tucano de São Paulo, José Serra, ficou com Michel Temer (SP), presidente nacional do PMDB e favorito na sucessão da Câmara. Mas, em vez de apoiar o candidato do PMDB no Senado, o PSDB optou pelo PT e deu viabilidade à candidatura de Viana, que começou a semana passada com o rótulo de derrotado. Entretanto, o cenário é de pequena vantagem para Sarney. Amigo e aliado de Sarney e correligionário de Viana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou aos dois que se manteria neutro e que não haveria compensação do governo para o eventual derrotado. Na prática, porém, Lula queixou-se do lançamento de Sarney na última hora.

A preferência do Planalto foi sinalizada pelo ministro de Relações Institucionais, José Múcio, que desembarcou na Câmara logo cedo, para participar da reunião de seu partido - o PTB - e dar uma ajuda ao candidato do PMDB a presidente da Casa, deputado Michel Temer (SP). "A situação mais delicada é a do Senado. Mas a questão não é de quem o governo gosta mais, ou menos. Você tem candidaturas postas há mais tempo, que engloba um número maior de partidos", disse o ministro, referindo-se a Viana.





Fonte: AE

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