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Politica Brasil
Quinta - 29 de Janeiro de 2009 às 12:29
Por: Valdemir Roberto

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O ainda presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso (AL), o deputado estadual Sério Ricardo (PR), vai cobra pelo menos uma das 22 duas promessas de campanha do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). O republicano disse hoje, durante entrevista ao programa Cidade Independente, ancorado pelo radialista Edivaldo Ribeiro, na Rádio Cidade, que pretende ser o candidato ao governo do estado pelo PR e com o apoio do tucano, tendo em vista que Wilson afirma constantemente que vai permanecer a frente do Palácio Alencastro até o final do seu mandato. “Quero trabalhar meu nome e com um arco de alianças, por que política não se faz sozinho. Quero o apoio do Wilson Santos”, ressaltou o parlamentar.

O deputado reafirmou que o seu nome está colocado como um potencial candidato do PR, mas a construção da candidatura vai caminhar junto com as discussões entre os partidos políticos. Ricardo acredita que o ideal para Mato Grosso seria lança um nome de consenso, coma várias siglas trabalhado juntas e gostaria que esse nome fosse o dele. “Se por acaso houver uma união entre os partidos em torno de um candidato de consenso ficaria mais fácil para trabalhar pelo estado. Eu gostaria de ser esse nome”, avisa o presidente da AL.

O republicano se vê isolado na corrida pelo Governo do Estado em 2010 dentro da sua legenda. Sérgio acredita que assim como todos os partidos, o PR precisa ter um candidato próprio na sucessão, mas precisa construir esse candidato seguindo os critérios. “Hoje temos as pesquisas quantitativas e qualitativas, que são os critérios de escolha. Não adianta você impor um nome para a população. Tem que ser uma pessoa conhecida. No momento não vejo ninguém a não ser eu como o candidato do PR. Eu conheço o estado inteiro, tenho voto, coragem e condições de governar Mato Grosso”, afirmou.

O deputado garante que não tem mágoas com nenhum cacique do PR muito menos com o governador Blairo Maggi, mesmo após ter sido preterido nas eleições municipais de 2008. Mas a realidade parece ser outra. Sérgio queria ser o candidato republicano a prefeitura, mas não consegui construir seu nome dentro da própria legenda. O candidato foi o empresário Mauro Mendes. O presidente da Al ainda não engoliu essa. Perguntado se foi convidado para a reunião do PR, dia 7 de março, em Sapezal, o republicano deixou escapar certo ressentimento. “Fui convidado sim, mas estou avaliando se devo ir, se poderei ir”, respondeu. O encontro vai ser o primeiro nas discussões para se definir um candidato do PR ou com o apoio do PR.

O diretor geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit), Luiz Antônio Pagot, mesmo começando a trabalhar seu nome nas ruas desde o final de 2008, não conseguiu decolar. Pagot figurou em último lugar em uma sondagem feita pelo Instituto Centro-Oeste de Pesquisas (IPEC). A “desistência” de Pagot deixa mais lacunas do que preenche dentro do PR. Por mais que insista, Sérgio Ricardo não consegue fortalecer seu nome com os republicanos e ele mesmo sabe disso. Após ser sondado por outras legendas, receber convites de Jayme Campos (DEM) e Wilson Santos (PSDB), o republicano afirma que fica no PR, mas ainda não o que podemos chamar de “firmeza”. “Eu me sinto bem no PR, mas não sei se as pessoas de lá (PR) se sentem também com a minha presença”, revela Ricardo.

Nos bastidores, é forte o comentário de que o PR possa fechar em torno do nome de Silval Barbosa (PMDB) com candidato, em uma união quase selada entre PR, PMDB e é claro o PT, que vai onde os republicanos forem. Longe dessa composição, o deputado foi questionado se já haveria também uma chapa formada com o deputado estadual José Riva (PP) e o governador Blairo Maggi para senador e ele (Sérgio) para o governo, o parlamentar sorriu. “Seria ótimo se fosse, mas tudo é a arte de conversar”, desconversou.





Fonte: 24 Horas News

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