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Politica Brasil
Terça - 27 de Janeiro de 2009 às 07:26
Por: Marcos Lemos

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Num universo de oito votos, nenhum dos dois principais nomes tem apoio da maioria

Os oito deputados federais de Mato Grosso estão divididos em relação à disputa da presidência da Câmara Federal, que, junto ao Senado acontece no dia 2 de fevereiro, abertura do ano Legislativo. Enquanto no Senado a disputa se polariza entre José Sarney (PMDB) e Tião Vianna (PT) num universo de 81 votos, na Câmara dos Deputados estão em jogo 513 votos, sendo que a disputa é mais acirrada já que as bancadas dos maiores partidos, o PMDB e PT sozinhos não tem condições de vencer. Na Câmara sem maioria absoluta, a disputa acontece em dois turnos.

A disputa acontece entre os nomes de Michell Temer (PMDB) considerado o favorito por ser presidente nacional do PMDB e ex-presidente e o deputado Ciro Nogueira (PP), a quem é creditada a vitória do então candidato do baixo clero, Severino Cavalcante (PP/CE), na disputa em segundo turno contra o candidato do governo, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) em 2005.

O quadro que demonstrava ser de calmaria já que Temer reúne as maiores bancadas dentro do que os deputados chamam de blocão, começou a ruir quando entrou na disputa no Senado, o ex-presidente da República, José Sarney que colocou por terra qualquer possibilidade de vitória de Tião Vianna desagradando os petistas. "Sinto que as coisas melhoraram muito nas últimas horas e passamos a ter reais chances de vitória no segundo turno das eleições na Câmara dos Deputados", disse Pedro Henry, um dos líderes do PP e que articula pela vitória de Ciro Nogueira.

Henry disse que a partir da entrada de Sarney na disputa no Senado as chances de Ciro Nogueira cresceram.

O mesmo pensamento tem o outro pepista da bancada de Mato Grosso, Eliene Lima, que apontou já ter a confirmação de alguns companheiros deputados federais do DEM e do PT de que votam em Ciro Nogueira por não ter o PMDB respeitado o acordo no Senado.

"Eu não tenho dúvida da eleição de Michell Temer", disse enfaticamente o deputado Carlos Bezerra (PMDB), apontando que seu candidato tem apoio das maiores bancadas, o PT, o PR, o PDT, PSDB, DEM e o próprio PMDB que é a maior de todas com 97 deputados. Ao todo são necessário 256 votos mais um para que o candidato se sagre vencedor de forma direta ou com uma votação menor seja remetido a um segundo turno.

Bezerra ponderou que os entendimentos no Senado não podem interferir na Câmara onde já existe um acordo. As informações na imprensa nacional do último domingo eram de que o Planalto não iria interferir nas eleições do Congresso Nacional.





Fonte: A Gazeta

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