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Cidades/Geral
Segunda - 19 de Janeiro de 2009 às 07:42

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Proposta prevê atendimento psicológico médico e social

Inconformado com a situação dos doentes mentais que perambulam pelas ruas da cidade, debaixo de chuva ou sol, nus e causando constrangimento as famílias, o prefeito de Nortelândia, Neurilan Fraga, se reuniu nesta sexta-feira (16), no Centro de Referência a Assistência Social, com os secretários municipais de Saúde e Assistência Social (CRAS), Elena Campanholi e Inezita Ormond Fraga, respectivamente, a Coordenadora do CRAS Anita Perón, o vice-prefeito Antônio Meira, a equipe de profissionais da saúde do município, como médico, psicólogo, fisioterapeuta e assistente social, para discutir um projeto que possibilite retirar das ruas da cidade e oferecer atendimento ambulatória, médico, psicológico e social aos doentes mentais do município.

O chefe do executivo demonstrou preocupação com os doentes mentais, e determinou urgentemente a criação de uma residência terapêutica, que abrigará os doentes, promovendo um trabalho social em parceria com as famílias, com o intuito de diminuir o sofrimento de todos e proporcionar uma vida melhor a essas pessoas. “ Não posso como ser humano ficar vendo essas pessoas pelas ruas da cidade, sofrendo, correndo risco de vida, vamos envolver a sociedade e as famílias neste projeto, não podemos continuar assim, precisamos demonstrar nosso amor ao próximo, diminuindo o sofrimento a que estão expostos diariamente” disse ele.

A impossibilidade de criar um Centro de Apoio Psicossocial (CAPS), levantou a discussão de se criar um projeto próprio de amparo a essas pessoas, mas se chegou a conclusão de que a Residência Terapêutica poderá resolver o problema e atender a demanda local. Nesta semana o grupo se reúne já com o projeto pronto e com a definição do local onde funcionará o centro de tratamento e acompanhamento as pessoas com problemas mentais.

A administração vai buscar ainda uma parceria com o Ministério Público e o Poder Judiciário, no sentido que estes façam cumprir a lei e responsabilizem as famílias que abandonem seus integrantes a própria sorte. Muitas das famílias não seguem a orientação de medicarem corretamente essas pessoas, utilizam-se do auxilio doença destes e os abandonam. No município já houve caso de doentes mentais que desapareceram misteriosamente, pois passavam dias nas ruas, sem assistência da família.

“Nosso objetivo é o de amenizar o sofrimento dessas pessoas, há anos a sociedade pede para que o poder público intervenha e percebemos que houve um descaso das administrações anteriores com o assunto, agora pretendemos em conjunto buscar uma solução para o problema” concluiu o prefeito.





Fonte: Assessoria de Comunicação

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