Lindemberg se cala durante interrogatório em fórum de Santo André (SP)
O juiz José Carlos de França Carvalho Neto, da Vara do Júri e Execuções Criminais de Santo André (Grande São Paulo), não conseguiu ouvir nesta quinta-feira a versão de Lindemberg Alves, 22, que manteve a ex-namorada refém por cerca de cem horas, em outubro do ano passado. No desfecho, Eloá Pimentel, 15, foi baleada na cabeça e chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
"Prefiro me manter calado nesta oportunidade", disse Lindemberg ao juiz, no fórum da cidade. Antes, prestaram depoimento cinco pessoas arroladas pela acusação e outras nove, pela defesa do rapaz.
Por volta das 16h30, ocorria o debate entre defesa e acusação. Depois, o juiz decidirá se Lindemberg deve ou não ser levado a júri popular. Caso ele seja pronunciado hoje, a expectativa do promotor Antonio Nobre Folgado é de que o júri ocorra dentro de três meses.
Acusação
Inconformado com o fim do namoro de mais de dois anos, Lindemberg decidiu render a ex-namorada no dia 13 de outubro, ao invadir o apartamento dela, em um conjunto habitacional do Jardim Santo André, em Santo André.
O rapaz responde pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), tentativa de homicídio (contra Nayara Rodrigues, amiga de Eloá e que também foi rendida), cárcere privado e disparo de arma de fogo.
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