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Nacional
Quinta - 08 de Janeiro de 2009 às 17:10

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O juiz José Carlos de França Carvalho Neto, da Vara do Júri e Execuções Criminais de Santo André (Grande São Paulo), não conseguiu ouvir nesta quinta-feira a versão de Lindemberg Alves, 22, que manteve a ex-namorada refém por cerca de cem horas, em outubro do ano passado. No desfecho, Eloá Pimentel, 15, foi baleada na cabeça e chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

"Prefiro me manter calado nesta oportunidade", disse Lindemberg ao juiz, no fórum da cidade. Antes, prestaram depoimento cinco pessoas arroladas pela acusação e outras nove, pela defesa do rapaz.

Por volta das 16h30, ocorria o debate entre defesa e acusação. Depois, o juiz decidirá se Lindemberg deve ou não ser levado a júri popular. Caso ele seja pronunciado hoje, a expectativa do promotor Antonio Nobre Folgado é de que o júri ocorra dentro de três meses.

Acusação

Inconformado com o fim do namoro de mais de dois anos, Lindemberg decidiu render a ex-namorada no dia 13 de outubro, ao invadir o apartamento dela, em um conjunto habitacional do Jardim Santo André, em Santo André.

O rapaz responde pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), tentativa de homicídio (contra Nayara Rodrigues, amiga de Eloá e que também foi rendida), cárcere privado e disparo de arma de fogo.





Fonte: Folha Online

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