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Politica MT
Sábado - 22 de Junho de 2013 às 07:19

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No que depender do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), o secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues (PP), segue à frente da Pasta. O parlamentar defende que o governador Silval Barbosa (PMDB) não vai mudar de posicionamento e manterá o gestor no comando de uma das secretarias mais importantes do Estado. 

O peemedebista, que também responde como líder do governo no Parlamento, preferiu, no entanto, não fazer comentários sobre a leve mudança de postura de Silval quanto ao assunto. O governador teria dado margem à interpretação de que poderia ceder à pressão dos críticos à gestão de Mauri. 

Romoaldo, por sua vez, apenas confirma que, por ele, Mauri permanecer. Ele defende que o progressista tem “mostrado a que veio”. “Ele tem realizado um excelente trabalho”, avalia. 

Além de ter o apoio do presidente do Poder Legislativo, Mauri recebeu aval de outros parlamentares para continuar com seu serviço. As manifestações ocorreram durante a cerimônia de entrega de ambulâncias para Cuiabá. 

Entre os deputados estaduais e federais que compareceram para se solidarizar com sua situação de pressão e reafirmar seu apoio estavam Ondanir Bortolini, o Nininho (PR), Eliene Lima (PSD) e Wagner Ramos (PR). 

Silval, no entanto, que nos últimos dias acompanhou Mauri em eventos oficiais, não compareceu. Foi justamente a ausência dele que fez surgir os comentários de que estivesse pensando em atender ao pedido do PP e escolher um novo nome para comandar a SES. 

Entre os que chegaram a serem especulados como supostos substitutos esteve o suplente de deputado estadual Aray Fonseca (PSD), que já foi secretário de Saúde de Cuiabá. Porém, até o momento, o governador apenas trocou diretores da Pasta. 

Enquanto isso, a bancada progressista no Parlamento estadual, composta pelos deputados Ezequiel Fonseca e Antônio Azambuja, estudam migrar para a ala de oposição como forma de retaliação à iniciativa de Silval. Eles ponderaram que apenas aguardam uma definição do governador para adotarem a mudança de postura. 

Caso eles optem por se tornarem oposição, a CPI do Fethab tem maiores chances de ser instalada. O suplente de deputado estadual Márcio Pandolfi (PDT) já havia, inclusive, conversado com os dois para que eles incluíssem seus nomes na lista de assinaturas necessárias para instauração da comissão. Eles, no entanto, continuam postergando a decisão, sob o mesmo argumento. (PV) 





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