Sobe para 1.546 número de mortos por cólera no Zimbábue
HARARE - O número de vítimas de cólera no Zimbábue se aproxima rapidamente dos 30 mil casos, número que pode dobrar, segundo confirmou nesta segunda-feira, 29, a Organização Mundial da Saúde (OMS). A origem desta crise sanitária está na poluição das fontes de água e na deterioração dos sistemas de canalização, que têm como cenário de fundo o colapso total dos serviços básicos no Zimbábue.
A agência das Nações Unidas precisou que, até sexta-feira, já haviam sido confirmados 29.131 casos de pessoas com cólera, das quais 1.546 morreram, desde agosto, quando explodiu a epidemia.
A capital Harare e suas cidades vizinhas se mantêm como a área mais afetada, com 330 mortos e quase 10 mil infectados. As organizações humanitárias assinalaram que se preparam para o agravamento desta epidemia que pode provocar até 60 mil casos, segundo o cenário mais pessimista traçado pelos analistas da OMS e que cada vez se torna mais provável.
A epidemia está presente em todo o país com um nível de mortalidade de 5,7%, enquanto nas zonas rurais alcançou até 50%. Os padrões internacionais indicam que em epidemias deste tipo a mortalidade não deveria ser maior do que 1%, mas, neste, até agora passa de 3%, indicou a OMS.
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