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Saúde
Quarta - 17 de Dezembro de 2008 às 15:30

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De Janeiro de 2008 até a presente data a Secretaria de Saúde do Estado recebeu notificação de 11.128 casos de dengue. Em 2007, no mesmo período, foi registrado um total de 20.400 revelando uma redução de 45% nas notificações, em relação ao ano que passou.

Foram registrados, até o momento, 12 casos graves de dengue, com sete deles evoluindo para cura e três resultando em óbito. Dos 12 casos dois estão em fase de investigação (1 em Tangará da Serra e 1 em Tabaporã).

“O Boletim Epidemiológico da Dengue continuará sendo divulgado pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Dengue todas às quartas-feiras, na transparência do acompanhamento, monitoramento e na agilidade do controle da doença. O Estado pede aos municípios que acirrem as estratégias de controle da Dengue continuando a notificar e atualizar os dados comunicados à Secretaria de Estado de Saúde”, afirmou a coordenadora do Programa Estadual de Combate à Dengue, Maria de Lourdes Girardi.

A participação da população, nas medidas de prevenção contra a proliferação do mosquito da Dengue foi citada pela coordenadora como ponto indispensável para o êxito na luta pelo controle da doença. “A luta para o controle da Dengue é uma luta de todos nós”, completou.

DENGUE: SINTOMAS – a Dengue é uma doença viral cujos sintomas começam a aparecer após incubação de 3 a 15 dias após a picada do mosquito infectado com o vírus. Após o aparecimento dos sintomas a doença tem duração aproximada de cinco a seis dias.

Os sintomas são: febre alta com início súbito, dor de cabeça, dor atrás dos olhos que piora com o movimento deles, perda do apetite e do paladar, náuseas e vômitos, tonturas, extremo cansaço, manchas e erupções na pele semelhantes a Sarampo, principalmente no tórax e nos membros superiores, moleza e dor no corpo e dores nos ossos e articulações. Nem todos os sintomas se manifestam, ao mesmo tempo, numa pessoa. Por isso, se alguns desses sintomas se manifestarem, o paciente deve procurar, imediatamente, uma unidade de Saúde.

SINAIS DE ALERTA – Sintomas que devem deixar o paciente alerta e apressar ainda mais a sua procura de uma unidade de saúde são os que indicam a ocorrência da Febre Hemorrágica da Dengue, manifestação essa que pode matar o paciente em 24 horas se ele não for devidamente socorrido.

Normalmente esses sinais de alerta ocorrem quando acaba a febre e começam a surgir dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade em respirar e perda de consciência. Os sintomas finais, quando a pessoa não é socorrida, são os sinais de insuficiência circulatória e a pessoa ser acometida de estado de choque.

CONTROLE DA DENGUE – Até o momento não existe vacina para a Dengue nem qualquer medicamento específico contra o vírus Aedes aegypti, mas o diagnóstico precoce, o reconhecimento dos sinais de alerta e a identificação dos casos de febre hemorrágica da Dengue e síndrome do choque por Dengue fazem parte do que é conhecido, por profissionais de saúde, como “manejo clínico da Dengue” que pode ser traduzido como tratamento geral da doença.

Algumas dessas ações recomendadas são: manter a caixa d’água bem fechada, colocar uma tela no ladrão da caixa d’água e manter bem tampados tonéis e barris de água. Lavar toda semana, com escova e sabão, os tambores que armazenam água e lavar por dentro, com escova e sabão os utensílios usados para guardar água em casa.

No caso dos vasos de plantas, encher de areia, até a borda, os pratinhos dos vasos. Se não tiver colocado areia no pratinho da planta, lavar a mesmo com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana, fazendo o mesmo com vasos de plantas aquáticas.

Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como potes, latas e garrafas vazias. Colocar o lixo em sacos plásticos, fechar bem esses sacos e deixá-los foram do alcance de animais. Manter lixeiras bem fechadas.

Remover tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas e não deixar que a água da chuva acumular sobre a laje.





Fonte: Olhar Direto

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