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Politica Brasil
Segunda - 15 de Dezembro de 2008 às 08:13

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O cantor sertanejo Walter Rabello, presidente do PP de Cuiabá, anunciou ontem (14), em entrevista ao Ponto de Vista, da TV Rondon (Rede TV!), que até meados do próximo mês deve voltar a apresentar programa de TV. Fez mistério sobre qual emissora vai acolhê-lo. Ele adiantou também a pretensão de voltar a disputar as eleições em 2010, a deputado estadual ou a federal. Na entrevista, se posou de vítima e negou agir com demagogia.

Com seu estilo populista, Rabello vinha numa carreira meteórica. Se elegeu vereador com votação expressiva em 2004. Dois anos depois, foi o segundo mais votado para deputado estadual, mas caiu com a mesma velocidade que havia subido. Só neste ano, ele foi exonerado da TV Cidade Verde (SBT) e teve passagem relâmpago pela Record News Cuiabá. Para piorar, perdeu o mandato de deputado por infidelidade partidária e amargou derrota nas eleições para prefeito da Capital.

Após o terceiro lugar nas urnas, Rabello não encontrou mais as portas abertas na Record News, que foi arrendada por 10 anos pelo deputado estadual Maksuês Leite, que também milita no PP. De forma evasiva, Rabello discorreu sobre todos os episódios da campanha durante mais de duas horas de entrevista no programa Ponto de Vista, apresentado por Onofre Júnior (PSDB), que perdeu para vereador.

Comunicação

O ex-deputado disse que está em fase final de negociação para voltar a apresentar programa de TV. Cauteloso, ponderou que na hora certa vai divulgar qual será a emissora. Perguntado sobre o porquê não ter retornado à Record News Cuiabá, Rabello argumentou que depois que soube que Maksuês havia assumido o comando da TV, não o procurou por entender que o deputado apresenta um programa similar ao seu perfil e no mesmo horário e que, nesse caso, não teria espaço na mesma emissora.

Sobre a TV Cidade Verde, disse que o empresário Luiz Carlos Beccari, dono da emissora, impôs condições para continuar, que seria a desistência da candidatura. Como não aceitou, foi demitido. "Estou aí, conversando. Pedi emprego para o Beccari, para o Roberto Dorner e para o Dorileo. Para onde der certo eu vou".

Rabello afirmou ainda que sua campanha não teve apoio efetivo do senador Jayme Campos, cacique do DEM, que compôs sua chapa com indicação de Ana Rita de vice. Segundo ele, Jayme acabou se concentrando mais em Várzea Grande, na tentativa de salvar a candidatura do irmão Júlio Campos, outro derrotado à sucessão municipal. "Se me desse 20% da estrutura do Mauro Mendes ou do Wilson Santos, eu teria ido para o segundo turno e, quiçá, teria vencido as eleições", diz Walter Rabello.





Fonte: RD News

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