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Politica Brasil
Domingo - 14 de Dezembro de 2008 às 15:50
Por: Alexandre Aprá

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O prefeito Wilson Santos (PSDB) condenou as declarações do secretário-executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo, de que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá estão atrasadas. O tucano garante que as obras estão no seu andamento normal e que continuarão sendo tocadas pela Prefeitura Municipal.

Recentemente, Rodrigo Figueiredo e o secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, deram declarações a veículos de comunicação da Capital afirmando que as obras do PAC estão atrasadas e são mal administradas. Os executivos, inclusive, afirmaram que já estava sendo cogitada a possibilidade de as obras passarem para a alçada do Governo do Estado.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (12), Wilson Santos disse ter conversado, por telefone, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a questão. O tucano informou que o presidente garantiu que não tem conhecimento de problemas com as obras e determinou que o ministro Mário Fortes (Cidades) se reúna com a equipe da Prefeitura para resolver a questão. “Nós estaremos reunidos na próxima semana, em Cuiabá ou em Brasília. O local ainda será definido”, explicou o prefeito.

Para o prefeito reeleito, o assunto é mais uma manobra daquilo que chamou de “tentativa de implantar o terceiro turno em Cuiabá”. Apesar de não atacar diretamente aos dirigentes, Wilson avalia que o posicionamento deles deve ser influenciado por “outras pessoas”. Questionado sobre quem seria o mentor das denúncias, Santos preferiu desconversar. “Prefiro não falar disso”, afirmou.

Com críticas contundentes ao governador Blairo Maggi, Wilson disse que ele e a cidade de Cuiabá estão sendo desprezados pela gestão estadual, por conta de resquícios das recentes eleições municipais.

“Quero deixar claro que todos têm que puxar a corda na mesma direção. Não quero saber de desavenças. Quero trabalhar por Cuiabá”, declarou o prefeito, dizendo que tenta, desde agosto, marcar uma audiência com o governador, mas não é recebido pelo republicano no Palácio Paiaguás.

“A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) interditou o Terminal da Salgadeira sem nos comunicar, mesmo sendo responsáveis pela área. Interditaram alguns tanques de pequenos agricultores que estávamos construindo no Cinturão Verde”, desbafou o prefeito, pontuando que não conseguiu falar com o governador depois das eleições. “O tratamento antes e depois das eleições mudou completamente comigo. Antes, o Blairo era cortês e gentil. Hoje, não me recebe mais”, afirmou.

Sobre as obras da Estação de Tratamento de Água (ETA) Tijucal, o prefeito garantiu que, em 30 dias, o primeiro lote da obra deve ser inaugurado, inclusive, com a presença de Lula. “São mais de cinco quilômetros de adutoras da estação ao Pedra 90 e mais cinco quilômetros do Pedra 90 ao Nova Esperança”, destacou o prefeito, afirmando que essa é a maior obra física da sua gestão.

Depois da conversa com o presidente Lula, o prefeito disse que está mais tranqüilo. “Lula me garantiu que as obras continuam com a Prefeitura”, afirmou.





Fonte: Midia News

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