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Nacional
Sexta - 12 de Dezembro de 2008 às 08:11

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A família e o esforço pessoal são vistos pelos brasileiros como os principais garantidores dos direitos humanos, deixando o Estado, na forma de ações de governo na área, em terceiro lugar no ranking, informa nesta sexta-feira reportagem de Angela Pinho, publicada pela Folha.

As conclusões estão em pesquisa encomendada pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência, realizada pela Criterium Avaliação de Políticas Públicas e coordenada por Gustavo Venturi, professor de sociologia da USP. Foram ouvidas, em agosto, 2.011 pessoas em 150 municípios do país.

A pesquisa indica ainda que 43% disseram concordar totalmente ou em parte com a expressão "bandido bom é bando morto". Além disso, de acordo com a reportagem, os brasileiros dizem apoiar políticas no setor de direitos humanos, mas se mostram intolerantes a garantias individuais dadas a detentos. Para o governo brasileiro, a percepção é que, 60 anos após a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a opinião pública tem majoritariamente uma imagem positiva da área.

"A pergunta que eu mais festejei foi a que testa a visão de que direitos humanos é defesa de bandido. Ela aparece na mídia, no debate público, com muito mais força do que na pesquisa", disse o ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), sobre dado segundo o qual só 8% avaliam que as políticas da área servem só aos criminosos.

A Folha informa que o levantamento indica ainda que a permissão para casais do mesmo sexo adotarem crianças tem o apoio de 48% --19% não sabem ou não são nem a favor nem contra. A união civil tem a seu favor 42% das pessoas.





Fonte: Folha Online

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