MT é 4º em ranking de estados que combatem ações corruptas de servidores
Mato Grosso está em quarto lugar entre os estados que lideram as ações propostas em todo país por unidades da Advocacia-Geral da União (AGU) contra empresários e agentes públicos envolvidos em fraudes e desvio de verbas federais.
De acordo com a Procuradoria-Geral da União (PGU), órgão da AGU, na Bahia foram ajuizadas 64 ações judiciais, enquanto em São Paulo o número chegou a 56. Já em Pernambuco, a PGU ingressou com 38 processos. Mato Grosso foi o quarto colocado, com 29 ações.
Conforme a assessoria do AGU são 1.276 processos, sendo a maioria dos acusados empresários e agentes públicos - prefeitos e ex-prefeitos, servidores, deputados e ex-dirigentes de instituições, como o extinto Departamento Nacional de Estrada de Rodagem (DNER), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e a Caixa Econômica Federal (CEF).
Os processos estão relacionados a crimes de corrupção apurados na "Operação Sanguessuga", da Polícia Federal, e em condenações do Tribunal de Contas da União (TCU), além de denúncias encaminhadas pela Controladoria-Geral da União (CGU). A iniciativa faz parte da força-tarefa de combate à corrupção e à improbidade administrativa da PGU, composta por quase 40 advogados públicos.
O Diretor do Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa (DPP) da PGU, André Luiz de Almeida Mendonça, informou que a maior parte das demandas diz respeito a superfaturamento de valores em licitações do Governo e a fracionamento de compras para órgãos públicos. Ou seja: para conseguir dispensa da licitação, agentes públicos agiam em conluio com empresários e advogados para dividir as compras em várias partes e superfaturar os preços.
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