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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Terça - 09 de Dezembro de 2008 às 12:57

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As prestações de contas dos candidatos eleitos em 5 de outubro estão sendo analisadas pelos juízes eleitorais e os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Só Notícias apurou que em Sinop, os vereadores eleitos gastaram, juntos, de acordo com o que informaram nos balancetes, R$ 388 mil na campanha. Neste valor não estão incluídos os dados da campanha de Hedvaldo Costa, mais votado com 2.306 votos, pois ainda não há lançamentos de suas contas no sistema do TSE. Considerando a média de gastos declarados, o valor total investido em campanha pelos 11 vereadores que assumirão em 1 de janeiro passará dos R$ 400 mil.

Só Notícias verificou que boa parte conseguiu recursos para pagar os cabos eleitorais, combustível, propaganda e demais despesas com empresários locais. O que mais investiu para garantir vaga na Câmara Municipal foi Gilson de Oliveira, gastando mais de R$ 80 mil. O que conseguiu cadeira no legislativo gastando menos foi Remídio do São Cristóvão (PP), com R$ 16 mil.

Gilson de Oliveira (PP), que fez 2070 votos, informou nos balancetes que arrecadou R$ 82.6 mil para usar na campanha, a maior parte - R$ 74 mil - doados por um empresário. Declarou ter gasto todo o recurso no pleito. Cerca de R$ 35,1 mil em despesas com pessoal, R$ 16,7 mil em publicidades diversas, R$ 10 mil com combustíveis e R$ 8,7 mil com locação de veículos, transportes e deslocamentos, dentre outras despesas.

Leozenir Severo (PR) arrecadou R$ 64,5 mil. Um empresário doou R$ 50 mil, outros R$ 8,4 mil foram de uma empresa de armazenagem de grãos, mais R$ 2,8 mil de uma corretora de seguros, dentre outras doações recebidas. Não informou na prestação de contas uso de recursos próprios. Quanto aos gastos, constam nos balancetes R$ 22,8 mil com pessoal, R$ 14,9 mil com combustíveis, R$ 12,9 mil em propaganda, além outras despesas.

Nevaldir Graf (Ticha) informou nos balancetes ter gasto R$ 49,5 mil na campanha, sendo R$ 20 mil doados por uma empresa, R$ 16,3 mil em recursos próprios, dentre outras fontes. Os recursos foram gastos com despesas de pessoal - R$ 15 mil, aproximadamente R$ 15 mil em propagandas diversas e cerca de R$ 3,2 mil em combustível.

Fernando Assunção (PSDB) declarou ter recebido R$ 39,9 mil em doações e gasto o mesmo valor. A maior fatia dos recursos arredadados por Assunção foram direcionados à propaganda, onde foram investidos R$ 13 mil, mais que o dobro do gasto com pessoal, R$ 5,5 mil. Com combustível declarou cerca de R$ 1,1 mil.

Francisco Specian Junior (PSDB) somou R$ 37 mil em arrecadação, dos quais R$ 10,6 mil de recursos próprios, mais R$ 13 mil do candidato a prefeito Paulo Fiúza, além de outras doações de menor valor. Ele gastou R$ 8,3 mil com pagamento de cabos eleitorais, R$ 5,3 mil em propaganda, R$ 3,6 em aluguel de carro, mais R$ 3,7 mil em combustível, além de outras despesas.

Sérgio Palmasola (PDT) declarou que tinha R$ 29,7 mil para custear o pleito, sendo R$ 20 mil do próprio bolso, R$ 2,8 de uma empresa de combustível, dentre outras doações. Informou na prestação de contas que usou R$ 11,6 mil para pagamento de 14 cabos eleitorais que trabalharam nos meses de agosto e setembro, R$ 5,8 mil com propagandas diversas, dentre outras despesas, porém, não informou gastos com combustíveis, como fez a maioria dos eleitos.

Ademir Bortoli (DEM), que se elegeu com 2.082 votos, declarou ter arrecadado R$ 28 mil. Entre as despesas de Bortoli constam cerca de R$ 9,1 mil com pessoal, R$ 4,1 mil em material de propaganda e R$ 3 mil em combustível e lubrificante.

Mauro Garcia (PMDB) informou nos balancetes que recebeu R$ 22,5 mil em doações, sendo, R$ 7,5 mil de uma eletrotécnica e o restante de pessoas físicas. Ele declarou para a justiça eleitoral que gastou todos os recursos recebidos e R$ 10 mil foram despesas com pessoal, R$ 5,3 mil com propagandas (jingle e impressos).

Ticola (PMDB) declarou na contabilidade que recebeu R$ 18,3 mil em doações, sendo, R$ 6 mil de uma loja de materiais de construção, R$ 5 mil de uma empresa de combustível, R$ 2 mil de empresa de laminados, mais R$ 2 mil de uma mecânica agrícola e outras receitas de menor valor. Conforme os lançamentos no sistema do TSE, disse que não usou nenhum real do próprio bolso. Quanto aos gastos, destinou R$ 13,2 mil para pagar cabos eleitorais e 3,3 mil para propaganda, além de outras despesas. Não declarou gastos com combustível.

Remídio do São Cristóvão (PP) disse ter arrecadado R$ 16 mil para custear a campanha. Destes, R$ 5 mil do próprio bolso. Nove pessoas físicas doaram R$ 1 mil cada para o então candidato, mais uma ajuda de R$ 300, completada por R$ 1,7 mil doados por Juarez Costa. Não houve recursos oriundos de empresas. Conforme a prestação de contas de Remídio, gastou toda a arrecadação que conseguiu contratando sete cabos eleitorais a R$ 415 por mês e que trabalharam por 60 dias, totalizando R$ 5,8 mil com pessoal. Mais R$ 3,2 mil foram para abastecer veículo e R$ 4,9 mil com propaganda, dentre outros.

Todos estão tendo os balancetes analisados pelos técnicos da justiça eleitoral e é necessário que as contas sejam aprovadas para serem diplomados. Os dados são públicos e qualquer internauta pode verificar os detalhes das contas no site do TSE.





Fonte: Só Notícias

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