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Politica Brasil
Quinta - 04 de Dezembro de 2008 às 13:41
Por: Gabriela Guerreiro

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A bancada do PT na Câmara formalizou nesta quinta-feira apoio à candidatura do deputado Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Casa Legislativa. Apesar de o PMDB ter decidido lançar candidato próprio à presidência do Senado, sem apoiar o petista Tião Viana (PT-AC), a bancada do PT na Câmara disse que vai cumprir o acordo firmado com os peemedebistas em 2006 para a eleição de Temer.

"O apoio [a Temer] foi decidido por unanimidade na bancada. O PMDB nos apoiou na eleição do presidente Arlindo Chinaglia [PT-SP], nós vamos retribuir esse apoio. O Senado é outra Casa, lá nos vamos lutar pela eleição do Tião inclusive buscando apoio da bancada do PMDB", disse o presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP).

Durante a reunião da bancada petista, Temer se mostrou favorável à eleição de Viana no Senado --uma vez que o lançamento de um nome do PMDB na disputa pode trazer prejuízos à sua candidatura. Oficialmente, porém, o deputado disse que a decisão da bancada do PMDB no Senado não tem qualquer relação com a sua candidatura.

"A dinâmica daqui é uma, a do Senado é outra. O Senado vai cuidar das suas coisas, como a Câmara cuida das suas", minimizou Temer.

Questionado se espera "traições" de integrantes de partidos que já declararam apoio à sua candidatura --uma vez que as eleições para a presidência da Casa serão secretas--, Temer reagiu com bom humor. "Eu confio que, no voto secreto, eles traiam ao meu favor."

A Folha Online apurou que, nos bastidores, os petistas barganham cargos na Mesa Diretora da Câmara --já que o PMDB ficará com a presidência caso Temer seja eleito. O PT briga pela 1ª vice-presidência da Casa ou pela 1ª secretaria da Câmara, além de um cargo de suplente na Mesa.

Decisão

A bancada do PT na Câmara, composta por 80 deputados, é considerada decisiva na sucessão da Casa.

Os petistas ficam apenas atrás do PMDB em número de parlamentares. Juntas, as bancadas do PT, PMDB e PTC reúnem o total de 175 deputados, número considerado decisivo na corrida pela presidência da Câmara.

Os peemedebistas e petistas, no entanto, reconhecem as esperadas "dissidências" à candidatura de Temer --uma vez que o PMDB não está unido em torno do nome do deputado.





Fonte: Folha Online

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