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Nacional
Quinta - 04 de Dezembro de 2008 às 12:35
Por: Flávia Villela

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Mortes relacionadas a homicídios, suicídios, acidentes de trânsito e a outras causas violentas vêm aumentando seu peso no total de óbitos no Brasil de “forma sistemática” desde 1980, apesar da tendência de início de declínio observada a partir de 2002. É o que mostram as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo indica que as maiores vítimas são jovens do sexo masculino. Em algumas regiões, como o Nordeste, o índice de homens mortos por causas violentas é quatro vezes maior do que o de mulheres.

Em 2007, do total de óbitos masculinos na faixa etária de 15 anos a 24 anos, 67,7% ocorreram por causa violenta. Em 1990 esse porcentual era de 60% e em 2002, chegava a 70,2%.

O estudo indica que houve leves reduções durante os últimos cinco anos, sobretudo na Região Sudeste, onde o percentual de mortes violentas passou de 15% para 14,8% entre 2002 e 2007. Em todo o país, a proporção de óbitos masculinos relacionados a causas violentas subiu de 14,2 %, em 1990, para 16,2%, em 2002. Em 2007, esse índice caiu para 15%.

A Região Norte passou a ocupar, em 2007, o primeiro lugar entre as regiões na incidência de óbitos violentos entre o sexo masculino (18,8%). Segundo o estudo, no Norte também houve aumento de mortes por causas violentas entre as mulheres, principalmente, a partir de 2004, passando de 5,3% dos óbitos para 6,5%, em média, em 2007.

O Norte e o Centro-Oeste são as regiões com os maiores índices de óbitos de mulheres por causas violentas, superiores a 5%.





Fonte: Agência Brasil

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