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Politica Brasil
Sábado - 29 de Novembro de 2008 às 12:15

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Wilson Santos (PSDB) e Blairo Maggi (PR) nunca se enfrentaram nas urnas, mas os posicionamentos políticos e o estilo de administrar de ambos os têm distanciados cada vez mais. A amizade da década de 1990, quando o tucano era deputado e Maggi dava os primeiros passos na vida pública como suplente de senador se tornou coisa do passado. O prefeito da Capital e o governador viraram inimigos políticos.

As divergências ganharam uma maior dimensão nas eleições municipais deste ano. Maggi apostou todas as fichas na campanha do amigo empresário Mauro Mendes, derrotado no segundo turno. No embate, o prefeito reeleito tentou jogar, de novo, a chamada cuiabania contra a administração Maggi. Houve também reflexo dessa rusga em Rondonópolis, onde a população rejeitou nas urnas a turma da botina, representada pelo afilhado do governador, prefeito Adilton Sachetti, e elegeu o deputado Zé do Pátio para comentar o município.

Para as próximas eleições, o cenário aponta mais brigas políticas entre Santos, que sonha em concorrer a governador, e Maggi, que desde já empurra para o confronto com o tucanato o seu afilhado político Luiz Antonio Pagot . Nessa briga política, perde a população, principalmente a cuiabana.

Para se ter uma idéia, o governo do Estado, alegando desconfiança e temor de recursos não serem bem aplicados, tem atraído para si a execução em Cuiabá de convênios federais de obras e projetos. Assim, ao invés de uma obra ser realizada diretamente pela prefeitura, acaba ficando sob responsabilidade direta do Estado.

Ex-aliada do prefeito Santos, a primeira-dama e secretária Terezinha Maggi, que cuida das ações sociais do governo estadual, se transformou em crítica ferrenha à gestão tucana, ao ponto de pedir desculpas publicamente por, em 2004, ter feito campanha pela eleição do tucano. Neste pleito do qual saiu vitorioso, o prefeito não poupou críticas à gestão Maggi. Depois do pleito, tentou audiência no Palácio Paiaguás. Não conseguiu. Procurou, então, guarita com alguns secretários, e também enfrentou resistência. A relação "azedou" de tal modo que o secretário de Estado de Fazenda, Éder de Moraes, resolveu fazer uma visita de cortesia ao prefeito no Palácio Alencastro com pretexto de listar os investimentos do Estado na Capital e acabou esculhambado pela turma da botina, que quer distância de Wilson Santos.





Fonte: RD News

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