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Politica Brasil
Terça - 25 de Novembro de 2008 às 09:22

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O vice-governador Silval Barbosa, que poderia surgir como um novo líder político na corrida ao Palácio Paiaguás em 2010, começa a perder espaço por causa da estratégia de querer agradar a todos. Está sempre no muro e não tem posição firme. Ele se submete às regras políticas impostas pelo governador Blairo Maggina na esperança de assumir o comando do Estado no último ano do mandato do "rei da soja" e, por outro lado, tenta conter a fúria do seu PMDB, que sinaliza para oposição a própria gestão Maggi.

Ex-prefeito de Matupá e ex-deputado por dois mandatos, Silval já enfrenta dificuldades no seu partido para viabilizar uma eventual candidatura a governador. Os que mais resistem o seu nome como eventual candidato são o presidente estadual da legenda, deputado federal Carlos Bezerra, e o prefeito eleito de Rondonópolis, Zé do Pátio, que sentiu na pele a traição de Silval na campanha deste ano, em que pese não tê-lo apoiado como concorrente a vice-governador em 2006.

Silval é daqueles políticos que evitam o conflito, de "fala mansa" e atua como conciliador político. Foi assim que conquistou espaço junto à turma da botina. Agora, como pensa num projeto maior, de candidatura a governador, se vê obrigado a sair do muro. No grupo de Maggi, ele já perdeu espaço para o diretor-geral do Dnit, Luiz Pagot, que já está em pré-campanha ao Paiaguás. No PMDB, começa a ser "engolido" por Pátio e Bezerra.





Fonte: RD News

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