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Economia
Segunda - 17 de Novembro de 2008 às 08:08
Por: Auro Ida

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O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Éder Moraes, disse que a economia do Estado vai crescer, em 2009, 3,5%, apesar da crise internacional estar provocando recessão em várias partes do mundo. Segundo ele, esse resultado, que pode ser considerado excepcional, é em razão da arrecadação mato-grossense estar praticamente vinculada ao agronegócio, que responde por 75% da receita, e o governo manter as contas equilibradas.

"Nós vamos ter uma queda pequena na produção de soja e algodão", informou. Em consequência disso, o Estado irá deixar de crescer dois dígitos como vinha acontecendo na última década. Este ano, explicou Éder Moraes, a crise internacional não irá afetar Mato Grosso. Ele disse que a previsão de arrecadação de R$ 7,5 bilhões será ultrapassado, chegando a R$ 8,5 bilhões. "O crescimento ficará acima da nossa expectativa", destacou.

Mesmo diante da desaceleração da economia, Éder Moraes descartou qualquer possibilidade de flexibilizar as medidas de combate a sonegação executada desde o início da sua gestão na Sefaz. "Nós temos cerca R$ 1 bilhão de impostos que são sonegados e, por isso, vamos continuar trabalhando para receber o que é de direito do Estado", salientou, descartando, também aumento de alíquotas.

Ele defendeu ainda importância de se mudar o indexador da dívida dos Estados, passado de IGP-DI para IPCA, que é o índice oficial da inflação do pais. Essa alteração, de acordo com Éder de Moraes, representa que Mato Grosso, por exemplo, deixará de pagar R$ 100 milhões anuais com encargos da dívidas e esses recursos poderá ser aplicados como no setor de infra-estrutura do Estado. A seguir, os principais trechos da entrevista.

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Fonte: A Gazeta

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