Maggi garante reforçar orçamento da Segurança
O governador Blairo Maggi que a pasta da Justiça e Segurança Pública "vai bem" e que não está previsto redução nos investimentos para o exercício de 2009, mas sim aumento de 7%. Ele se baseia em relatório da própria Sejusp, hoje sob o delegado federal Diógenes Curado. Dados técnicos do governo revelam que, em 2005 o orçamento da pasta era de R$ 541 milhões. No ano seguinte, subiu para R$ 586 milhões, 8,29% a mais. Já no ano passado, a Sejusp atuou com um orçamento de R$ 652 milhões. Para este ano, dos R$ 618 milhões, o já foram investidos R$ 771 milhões. O orçamento "engordou" devido à suplementação, chegando a 18,3% a mais que 2007.
"A previsão era de R$ 618 milhões, mas já houve incrementos. Em 2009 serão R$ 826 milhões, uma acréscimo de R$ 7,09%", explica o secretário-adjunto da pasta de Planejamento, Arnaldo Alves de Souza Neto. Segundo ele, em 2006 foi aprovada entrou em vigor a Lei 254, que cripi o Fundo Previdenciário, (Funprev). Desde então, a contribuição previdenciária dos servidores tanto ativos quanto inativos passou a se desvinculada das secretarias em geral, passando a ser controlado pelo Fumprev.
De acordo com o relatório batizado de Evolução do Orçamento da Segurança Pública, a partir dessa mudança, o volume para o setor "encolheu". Em 2007, foram destinados R$ 469 milhões ao Funprev. Já neste ano, chegou a R$ 471 milhões.
"Não reduzimos os investimentos. Houve apenas a destinação do dinheiro dos aposentados para o Fundo. Estamos fazendo a nossa parte. Melhoramos a frota, abrimos concurso para contratar mais policiais, contudo, não podemos colocar um policial em cada esquina", completa o governador Maggi. Com previsão de R$ 8 bilhões, a peça orçamentária mal chegou à Assembléia é já causa polêmica e divergências entre os deputados. Alguns interpretaram os números como sendo "menores" para a Sejusp.
Estrutura
"A segurança é de responsabilidade do Estado e estamos fazendo nossa parte. Existem comandantes da Polícia Militar pedindo dinheiro a prefeitos para comprar gasolina. Isso não é necessário. Eles recebem recursos", assegura Maggi. O governador argumenta ainda que a segurança não é linear e que acarreta inúmeros gastos. Na sua avaliação, as pessoas não fazem idéia do quanto é investido em segurança. "São delegados, juízes, promotores, policiais, uma imensa rede caríssima. Além disso, quando assumi, tínhamos 3 mil presos. Agora são 11 mil. Tudo isso são investimentos caros", pondera Blairo Maggi.
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