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Economia
Terça - 11 de Novembro de 2008 às 16:15

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O dólar comercial foi vendido por R$ 2,225, o que significa um declínio de 1,50% sobre a cotação de ontem. O Banco Central já realizou um leilão de 'swap' cambial e colocou no mercado US$ 143,7 milhões desses contratos. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,360, com avanço de 3,96% sobre a taxa anterior.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) amarga perdas de 1,95% (pelo índice Ibovespa), aos 36.059 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,32 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York recua 3,04%.

Profissionais de corretoras relatam que o mercado ainda reage pontualmente a eventuais notícias positivas, mas que o ambiente predominante é bastante nervoso, com pessimismo sobre as perspectivas da economia global.

"Você veja ontem: o pacote da China chegou até a animar o mercado, mas logo depois vieram as notícias sobre a AIG, a Fannie Mae, e junto com os problemas da GM, e aquele ânimo durou pouco. A verdade é que todo mundo ainda está um pouco perdido, bastante desconfiado e sem saber exatamente qual a tendência para a moeda", comenta Ideaki Iha, profissional da corretora de câmbio Fair.

Iha ressalta que esse ambiente generalizado de incerteza tem esvaziado os negócios no mercado de câmbio, com poucas operações influenciando a formação dos preços da moeda americana. Exportadores ainda se ressentem da falta de crédito na praça, e corretoras reclamam que a diferença entre cotações de venda e de compra de dólar abriram muito. "Antes, você podia ver negócios a R$ 1,56 e R$ 1,57, às vezes, a diferença somente aparecia na quarta casa. Agora, os spreads estão muito mais largos", afirma Iha.

Ontem, o governo chinês anunciou um plano de estímulo fiscal no montante de US$ 586 bilhões, com execução prevista até 2010. A boa notícia foi eclipsada, no entanto, pela sucessão de "desastres corporativos" anunciados nos EUA: A seguradora AIG comunciou perdas de US$ 24,5 bilhões no terceiro trimestre enquanto a Fannie Mae reportou um prejuízo de US$ 29 bilhões no mesmo período.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que referencia as tesourarias de bancos, rebaixou as taxas projetadas para 2009 e 2011.

No contrato com vencimento em janeiro de 2009, a taxa projetada caiu de 13,72% ao ano para 13,67%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada passou de 15,15% para 15,19%; e no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista recuou de 15,98% para 15,95%.





Fonte: Folha Online

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