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Cidades/Geral
Quinta - 06 de Novembro de 2008 às 18:01

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Estudo divulgado nesta quinta-feira (6) pelo Ministério da Saúde mostra que as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste lideram os registros de mortes decorrentes de casos de violência no país. As chamadas "causas externas", que incluem homicídios e acidentes, foram a terceira causa de mortalidade no país em 2006.

Segundo o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde do Ministério da Saúde Otaliba Libânio, houve um aumento do peso da violência como causa de morte. “Chamam atenção três regiões, a Centro-Oeste, Norte e Nordeste, [onde a violência] é a segunda causa de morte.”

Segundo ele, os homicídios apresentaram tendência de queda na região Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Apesar dos números em alta nas três regiões, a taxa de homicídios no Brasil teve uma diminuição de 12% entre 2003 e 2006.

Já em relação aos acidentes, a pesquisa Saúde Brasil 2007 registrou um pequeno aumento no número de mortes, mas com uma tendência de estabilidade. De acordo com o estudo, homens entre 20 e 59 anos moradores de municípios de pequeno porte são os com maior risco de morte no trânsito.

Os estados que registraram os maiores riscos de morte no trânsito, segundo o estudo, são Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraná. “Nos últimos anos, observamos um maior risco nas regiões Centro-Oeste e Sul, muito provavelmente por deficiências nas vias urbanas ou na fiscalização com relação às leis de trânsito”, afirmou Libânio.

Segundo o diretor, embora as duas causas -homicídios e acidentes- sejam preocupantes, a questão do trânsito tem um componente adicional que merece atenção: a popularização das motocicletas, um dos principais responsáveis pelo aumento do risco de morte em acidentes. “Há também um aumento do risco nos pequenos municípios, em que é mais difícil fiscalizar, mais difícil controlar”, disse.

Outras mortes

As doenças do aparelho circulatório são as que mais matam homens e mulheres no país, segundo o estudo do Ministério da Saúde. Segundo o levantamento, 283.927 pessoas perderam a vida por problemas do aparelho circulatório em 2005, o equivalente a 32,2% das mortes no ano.

De acordo com o ministério, essas doenças são associadas a má alimentação, consumo excessivo de álcool, tabagismo e sedentarismo.

Entre as mulheres, as mortes decorrentes de câncer aumentaram 2,3 pontos percentuais entre 2000 e 2005 e superaram os óbitos por doenças do aparelho circulatório.

De acordo com o levantamento, as neoplasias (grupo que reúne os vários tipos de câncer) responderam por 20,7% do total de mortes em 2000. Em 2005, corresponderam a 23% dos casos. No mesmo período, as doenças do aparelho circulatório caíram de 23,3% dos óbitos para 21,1%.

Entre os homens, as doenças do coração são a principal causa de morte. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto, responderam por 49.128 mortes em todo o país em 2005.





Fonte: G1

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